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23 novembro 2013

Quando dois é menos que um...

...é o título do “Comentário” que o jornalista Raposo Antunes
nos deixa hoje no “Público
.
Fica aqui apenas um excerto deste “apontamento
que vale a pena ler na íntegra.
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Raposo Antunes
(…)
O drama do Bloco é que continua a ser um fenómeno marginal no espectro partidário que, em determinadas circunstâncias, incha, mas depois desincha e passa de moda, como mostram as últimas autárquicas. Os governos de Sócrates roubaram-lhe as questões fracturantes. O PCP e a CGTP continuam a ser os representantes do “proletariado”. Sobra aos bloquistas colarem-se às manifestações de rua – sejam as que germinam através das redes sociais ou as organizadas pelas centrais sindicais. E, claro, a presença no Parlamento. Repetitiva no discurso de oposição, expressando apenas nuances daquilo que o PS e o PCP também dizem. E sem chama no dia-a-dia. A liderança bicéfala subtraiu em vez de somar. Do BE quem continua a valer a pena ouvir é Louçã, apesar do tom franciscano que continua a ter. Mas isso é apenas uma vez por semana na SIC Notícias.
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NB - Na verdade, não bastam uns olhos lindos, nem um fácies monótono...

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