O Enterro do Conde de Orgaz, de Doménikos Theotokópoulos - El Greco
mmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmm Gonzalo Ruiz de Toledo era Senhor de Orgaz (e não conde, pois a vila de Orgaz não foi condado até 1522). Foi um homem piedoso e benfeitor da paróquia de Santo Tomé, sendo a igreja reedificada e ampliada em1300 às suas expensas. Ao falecer a 9 de Dezembro de 1323, deixou no seu testamento uma exigência que deviam cumprir os vizinhos da vila de Orgaz: pague-se cada ano para o cura, ministros e pobres da paróquia 2 carneiros, 8 pares de galinhas, 2 odres de vinho, 2 cargas de lenha, e 800 maravedis.mmmmmmmmmm mmmmmm mmmmmmmmmmmmm mmm Passados mais de 200 anos, em 1564, o pároco da Igreja de Santo Tomé, Andrés Núñez de Madrid, advertiu o descumprimento por parte dos habitantes da localidade toledana a continuarem entregando os bens estipulados no testamento do seu Senhor e reclamou frente da chancelaria de Valladolid. mmmmmmmmmmm mmmQuando por fim ganhou o pleito, em 1569, e recebeu o retido (soma considerável pelos muitos anos não pagos), quis perpetuar para as gerações vindouras o conde, Senhor da vila de Orgaz encomendando o epitáfio em latim que se encontra aos pés do quadro, no qual, além do pleito empreendido pelo pároco, relata o acontecimento prodigioso que aconteceu durante o enterro do Senhor de Orgaz, dois séculos antes. Esta tradição que existia em Toledo narra que em 1327, quando se transladaram os restos do Senhor de Orgaz desde o convento dos agostinhos até à paróquia de Santo Tomé, o mesmo Santo Agostinho e Santo Estêvão desceram do céu para colocar com as suas próprias mãos o corpo na sepultura, enquanto os admirados assistentes escutavam uma voz que dizia “Tal galardão recebe quem a Deus e aos seus santos serve”. . mmmmmmm mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm m Espero ter a oportunidade, dentro de dias, de voltar à Igreja de Santo Tomé para ver de novo esta peça magnífica de El Greco.
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