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04 janeiro 2021

Leiam por favor...

Texto de 
MOITA FLORES 

  
Moita Flores

(leiam por favor)

PANDEMIA E GNR:
Não queria opinar sobre coisas sérias durante a quadra festiva.  Nem debitar prosa demasiado truculenta. Porém, é preciso ter juízo, mesmo quando abundam doces, vinhos, licores e parece que começa a ficar muita gente com os copos antes de tempo.
1 – Durante a captura de um foragido à Justiça, obrigado a cumprir 11 anos de cadeia pelo crime de roubo, dois militares da GNR foram baleados pelo bandido (um deles em estado grave) e na resposta, o perseguido foi abatido.  Não faço juízos de valor, por enquanto.
Porém, o fugitivo é cigano. Coisa que este novo jornalismo, lambisgoia, cheio de verniz e tonto, escamoteia,  carregado de preconceitos, com o pretexto de que diferenciar uma etnia é uma forma de racismo. Talvez. Mas também é uma forma de estupidez. E o pior é que a GNR alinha nisto, submetendo-se a esta proto ditadura do politicamente correto, inventado pela Esquerda alegre, lambuzada de caviar.
Sabe-se como a microcultura cigana é vincadamente tribalista. Fazer mal a um, é fazer mal a muitos. O frenesi emocional que desponta desta reação grupal, devia obrigar as autoridades a focar-se nas ondas de choque que este incidente trágico provocou. A sede de vingança mobiliza para a guerra. E a GNR perante este alerta de que andam grupos armados à procura de retaliação, manda fechar as portas dos Postos e pôr os soldados com colete anti-bala.
Errado!
Defender o Estado de Direito e a segurança dos cidadãos, obriga a reação oposta. Abrir as portas, proceder a buscas, a rusgas, enfrentar quem ousa ameaçar o Estado e paz social, apreender as armas,  submeter a um juiz quem seja encontrado com o intuito de as usar.
A ideia que fica, (e sei que é injusta) é de uma autoridade do Estado recuar perante uma ameaça bandoleira, encolhida perante as campanhas de ódio despoletadas pelos putativos ‘amigos’ das minorias. Pouco importa a etnia, a língua, a religião. Bandido é bandido. Não tem pele, nem religião, nem tolerância.

Pronto! Era só isto. Voltem para as filhoses, para os petiscos e para os copos, que é tempo destas coisas mais saborosas.
Bom Natal!

E Boa Saúde para todos!”

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