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Citado por Carlos Macedo, o Dr. José Cassiano Neves, seu grande e saudoso amigo, escreveu sobre Ladislau Patrício, médico distinto e escritor, que não há profissão mais sublime e humanitária do que a profissão de médico. No entanto, para a exercer impõe-se um conjunto de qualidades a que se chama "vocação".
Muitas profissões exigem uma “vocação”. Dizia-se, há uns anos, que a profissão de professor, para alem de exigir “vocação” teria de ser exercida como “sacerdócio” ...
Ao ver o entusiasmo de uma minha colega, cuja face se transfigurou quando me deu esta novidade, envolvida ela própria na nota de uma sua aluna num exame, nota que também a ela pertence, lembrei que a vocação não é exclusiva de médicos... Esses, ao menos, sempre foram melhor compensados que os professores... Não será bem por sacerdócio... que exercem a medicina!
Vocação e sacerdócio é isto! É sentirmos nossos os êxitos dos nossos alunos. É ficarmos contentes, é sentirmo-nos leves e capazes de voar, acompanhando o voo desses mesmos alunos...
Muitas profissões exigem uma “vocação”. Dizia-se, há uns anos, que a profissão de professor, para alem de exigir “vocação” teria de ser exercida como “sacerdócio” ...
Ao ver o entusiasmo de uma minha colega, cuja face se transfigurou quando me deu esta novidade, envolvida ela própria na nota de uma sua aluna num exame, nota que também a ela pertence, lembrei que a vocação não é exclusiva de médicos... Esses, ao menos, sempre foram melhor compensados que os professores... Não será bem por sacerdócio... que exercem a medicina!
Vocação e sacerdócio é isto! É sentirmos nossos os êxitos dos nossos alunos. É ficarmos contentes, é sentirmo-nos leves e capazes de voar, acompanhando o voo desses mesmos alunos...
Estes momentos são tão bonitos de ver...
Faz bem à alma ver estampada na cara das pessoas uma felicidade que recompensa muitos momentos de angústia... muitas horas de descrença... e por vezes, muitas incompreensões...
Faz bem à alma ver estampada na cara das pessoas uma felicidade que recompensa muitos momentos de angústia... muitas horas de descrença... e por vezes, muitas incompreensões...
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Este texto foi escrito
em Setúbal
25.07.1997
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