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31 janeiro 2020

A pintura de Graça Lagrifa...

Em 11 de Janeiro de 2020, Graça Lagrifa escreveu:
"Esta menina afegã que é o motivo de hoje da minha pintura a pastel, foi fotografada para o projecto @theworldinfaces, por Alexander Khimushin.  ."
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Menina afegã

30 janeiro 2020

Fonte...

... é o nome de um poema que
Pedro Homem de Mello
escreveu em 1955
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Pedro Homem de Mello
.

Fonte

Meu amor diz-me o teu nome
-- nome que desaprendi...
Diz-me apenas o teu nome.
Nada mais quero de ti.
Diz-me apenas se em teus olhos
Minhas lágrimas não vi,
Se era noite nos teus olhos
Só porque passei por ti!
Depois, calaram-se os versos
-- Versos que desaprendi...
E nasceram outros versos
Que me afastaram de ti.
Meu amor, diz-me o teu nome.
Alumia o meu ouvido.
Diz-me apenas o teu nome,
Antes que eu rasgue estes versos,
Como quem rasga um vestido!
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in. "Grande, grande era a cidade..."
Porto/1955 

29 janeiro 2020

Reuniões&Passeios...

No regresso de um passeio a 
Córdova e Granada,
já no final do almoço no
Restaurante "Caserio Serran"
algures próximo de Sevilha
em 10 de Junho de 2013
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Falta o José Flórido que fez o "click" desta foto.

28 janeiro 2020

Escritas antigas...

Fui "descobrir" umas recordações antigas que
escrevi na tarde do dia de Ano Novo de 1994...
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Uma "crítica" que recaía nos Serviços Culturais da CMS, então entregues a uma vereadora ao serviço do PS...
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1. Há um louco no Bonfim!!...
  Há um louco à solta, no Parque do Bonfim!!...
  São 9 horas do dia 1 de Janeiro de 1994!...
  Dorme-se ainda, naturalmente, para recuperar da noitada mais ou menos prolongada a que toda a gente se atreveu.
  Estão desertas as ruas!
  De onde em onde, muito de onde em onde, um carro passa quase sem barulho, como que a pedir desculpa de andar na rua àquela hora...
  Está deserto o parque do Bonfim... Também o tempo não ajuda, não admirando que venham a cair algumas pingas dentro em breve...
  A esta hora, provavelmente estará encerrada a Casa de Chá do Parque do Bonfim,  tal como os quiosques  de venda de jornais que circundam o parque  e o tempo não está para bancos de jardim... mesmo que já fosse meio dia...
  A menos que se trate de um caso de cibernética...
  A menos que se trate de um caso de automatismo...
  A menos que se trate de um caso de comando à distancia...
  Nesse caso o louco não deambula no parque do Bonfim, mas em qualquer outro local onde é forçoso ser procurado!... E entregue a um Instituto de Sanidade Mental... 
               
 2. Contava-se há muito tempo,  quando eu era rapaz  e estudava ainda, que havia em Coimbra um homem marreco, que fazia pela vida remendando uns sapatos,  pondo-lhes umas meias solas ou aumentando-lhes o tempo de vida  com umas gáspeas lisonjeiras  e cuja corcunda era o alvo dos dichotes de uns quantos passantes atrevidos e insensíveis...
  O pobre homem, humilde e sem remédio... aguentava o que podia e lá ia carregando a sua cruz... daquela maneira incómoda...
  Até que um dia, farto de ouvir o que não queria, numa insistência sem dignidade, resolveu num momento de fortaleza que não tinha, garrar na fôrma de ferro, e espetar com ela,  na cabeça do malformado mental que o agredia impiedosamente, sem motivo algum...
  O julgamento,  que se seguiu à prisão do marreco,  foi paradigmático, no processo de defesa...
  O causídico ilustre, chamado à defesa do remendão, iniciou a intervenção, naturalmente dirigindo-se ao Tribunal, com um propósito e um respeito maiores ainda do que o habitual.
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   "Meritíssimo Juiz
   ExmºRepresentante do Ministério Público
  Minhas Senhoras e Meus Senhores..." ,
.
  após uma pausa prolongada, repetiu
.
  "Meritíssimo Juiz
  ExmºRepresentante do Ministério Público
  Minhas Senhoras e Meus Senhores..."
                     _
  De novo, a pausa..., agora um olhar circundante, envolvendo todo um auditório que enchia a sala das audiências que abarrotava...
e, de novo, olhando nos olhos o Juiz que presidia
.
  "Meritíssimo Juiz
  ExmºRepresentante do Ministério Público
  Minhas Senhoras e Meus Senhores..."
 .          
 ... e  quando, depois de mais duas ou três repetições, o Meritís-
simo,  um tanto agastado,  lhe pergunta se se tinha engasgado e o convida  a prosseguir na defesa, o causídico apenas lhe responde:
 .
 "Meritíssimo Juiz
 A defesa desta pobre Homem está feita e foi V.Exª quem acabou de
a fazer!!...
 Ao agastar-se  por ter ouvido, em três escassos minutos, meia dúzia de palavras,  repetidas outras tantas vezes,  e em nada ofensivas, à Sua Dignidade, só e apenas porque as repeti por três ou quatro vezes imagine V.Exª o calvário deste Homem que durante uma vida inteira  ouviu e sofreu os vexames de um indivíduo sem escrúpulos, sem dignidade e sem alma...  "
 Não sei qual foi a sentença...
 Nem sei se é verdadeira a História...
 ...mas,  "se non é vero é bene trovato"...  
                 
 3. Sempre fui da opinião que o interesse pela leitura deve ser incutido nos jovens  tão cedo quanto possível  e em doses suaves  mas progressivamente crescentes, não vá surgir qualquer indigestão...
  Nunca se deveria "obrigar" uma criança a ler um livro e nesse aspecto torna-se por demais evidente que a escolha das sugestões de leitura tem uma importância fundamental.

  Creio ser ainda de caracter obrigatório a leitura de algumas obras de autores portugueses que se processa nas nossas Escolas Secundárias  e sobre as quais  paira sempre  a perspectiva  da prestação de provas de conhecimentos que transcendem o simples prazer da leitura. 
                
  Ora, como os testes, por melhores que os nossos jovens sejam, são encarados, quase sempre,  como um "grande frete",  como um"grande castigo", lógico será admitirmos que a leitura de uma obra de um qualquer autor português se torna  uma coisa a esquecer  o mais rapidamente possível,  e tanto mais quanto pior for o resultado do teste...
 
  O gosto pela leitura há-de regressar mais tarde, se for caso disso e, se não por outros motivos, pelo menos que sirva para, nas manhãs de segunda feira,  através das peças  dos jornais desportivos, se pôr em dia com os golos marcados pelo jogador da nossa preferência...
  Não é por acaso que aqueles são os jornais que apresentam as maiores tiragens, em Portugal... 
                         _
  4. Vêm estas palavras a propósito do sistema musical  que, talvez em Novembro, foi posto a funcionar no Parque do Bonfim...  presume-se que para deleite dos utentes que frequentam o dito...
                        
   Teria sido,  por entre outras coisas,  para prestar uma homenagem devida ao nosso bom Amigo Senhor Antonino Pestana?...
   O senhor Pestana era um Homem bom e cuidadoso.
   Melómano?!...  Sim, enorme...  mas com a exacta consciência da finalidade do seu trabalho. Horas seguidas, de madrugada, sozinho, escolhendo e gravando as peças musicais, para transmitir durante o dia, numa idade em que devia ter já começado, há muito, a preocupar-se com a sua saúde.
   A transmissão, sempre a horas certas, era impecável e o volume sonoro  sempre abaixo dos decibéis "permitidos por uma lei" que nem sequer ainda existia...
   A renovação musical  que  ele próprio executava  e  lhe saía do corpo nas frias madrugadas, de muito inverno passado..., a limitação temporária que ele mesmo se impunha  à emissão da sua gravação diária, em cada dia passado no Parque do Bonfim...  era a prova do seu saber,  a prova do seu cuidado,  um acto de pedagogia. 
                O bom senso  que nunca o abandonou,  embora muito Amigo que era da Música,  ao não permitir  que quaisquer outras pessoas, ou por não quererem, ou por não gostarem ou por não suportarem imposições de  caracter musical  ou ainda  por não estarem afins,  quando em casa trabalham nos seus afazeres  ou repousam do trabalho de um semana, pudessem de algum modo sentir-se agredidos  por uma música que não pediram para ouvir  e que eventualmente os virá a saturar, apesar da luminosidade, e  da alegria, e do arrebatamento  de uma "Scheherazade"  de
Korsakow ou de um "Capriccio" de Tschaikowsky que nos saturámos de ouvir... durante quase todo o mês de Dezembro, invariavelmente das 9 horas da manhã até, muitas das vezes, depois das 22 horas... durante todos os dias da semana,  ao Sábado  e até ao Domingo!!... 
  Quer dizer,  num caso destes  o remédio pode matar...  pelas doses maciças e repetidamente obrigadas a tomar por via da ausência de defesa por parte do doente...  
  É o caso dos nossos alunos aprendizes de leitor... no que respeita à obrigação de ler o que lhes impõem...
  É o caso do sapateiro de Coimbra...( e do seu Patrono...)  no que diz respeito a à insistência e à repetição dos acontecimentos...

  É o caso do nosso saudoso Amigo  sr. Antonino Pestana que, sem uma lei que havia de vigorar muitos anos após o seu tempo, já a cumpria, guiado apenas, e tão somente, porque tinha  um poucochinho de bom senso...             
 
  São neste momento 14horas e 30 minutos.
  Lá fora a música do Parque do Bonfim continua...em grande forma, os decibéis do costume...
   Dois rapazotes esperam,  sentados no banco da paragem, o autocarro que teima em não chegar...
  Passos incertos,  mais além,  pensando sabe Deus em quê,  um Homem atravessa a rua,  sem olhar o transito,  que não existe... Vai a caminho do Parque... quem sabe atraído pelas canções da quadra festiva que decorre...
   
  Ou será o louco que volta para terminar com esta loucura musical à prova de controlo remoto?...  
  Fico esperançado... e sigo, com os olhos ansiosos, o seu andar...  Perdeu-se, agora, por entre os ramos despidos das folhas que não vejo... também elas fugindo, certamente, à sanha musical que invadiu o seu recanto...
  Um pouco mais à frente,  por detrás do edifício  da Casa  de Chá do Parque (será que ainda é conhecida por este nome tão lindo?...) vejo erguerem-se e baixar de novo, em seguida, num baile lindo de ver, os jactos dos repuxos do lago renovado, numa incerteza constante sobre o momento final do seu bailado.  Será que também eles, os repuxos, anseiam pelo final daquela melodia sem fim?...

  Não posso crer!... Não acredito!...
  É a melodia interrompida! Pelo "nosso" Homem que chegou...
  Há dois minutos que Parque não gera um único som!... 
  Não emite um gemido sequer...
 
  É a Esperança renovada de uma soneca de tarde, de uma "siesta" retemperadora do pouco tempo dormido, gasto a ver,  num desperdício de tempo tão pessimamente gerido, três meninas a cantar até as tantas  da matina, as mais famosas "Canções do Século"...
   Mas está bem!
   Vou recuperar de tarde...
   Vou, finalmente, pôr o sono em dia...
 
   Vou, finalmente, dormir um pouco mais!!...
   Esperança perdida... espectativa gorada... 
   Acudam!...  O Homem...,  o louco...,  acabou de ligar a cibernética!...  Acabou de ligar, de novo, o brinquedo que dá música!!
   Voltou o disco!... Rebobinou a fita!!...
   ...e está a tocar a mesma!!!...
   SOCORRO!!!!...  Srª D.Paula!!!!...
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Setúbal,em
01/01/1994
São 15h:40m ... e a música continua...
J.J.M.Matos

27 janeiro 2020

A pintura de Graça Lagrifa...

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Em 22 de Janeiro de 2020,
Graça Lagrifa escreveu:
"Acabada agora. Mais uma vez os olhos de Elif, criança turca, foram o clic para a minha vontade de pintar a pastel."

A foto de referência é do fotógrafo turco @mustafasahbaz33.
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Os olhos de Elif

26 janeiro 2020

Merece ser destacado...

… no Diário de
Vasco Pulido Valente
no "Público" de 
25 Janeiro 2020.

Vasco Pulido Valente
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No dia 18 de Janeiro, VPV escreveu no seu Diário:
"A Sra.Joacine Katar Moreira e o Sr.Rui Tavares tiveram a oportunidade de discutir longamente as suas divergências e as suas concordâncias sobre a política de um partido inexistente chamado Livre. Claro que a discussão demorou muito tempo, mas talvez as duas personagens se consolem com a ideia de que, teoricamente, podiam ter levado uma eternidade, A origem e as condições em que foi criado não prometiam nada de bom para o LIvre, De qualquer maneira, aquele pequeno bando de lumpen proletariat conseguiu fazer-se notado e (Deua sabe como) eleger a Sra.Joacine. A estúpida classe média portuguesa acha graça a estas fitas e para não votar vulgarmente no PS vota no LIvre. Tudo aquilo é um equívoco. O Livre não sabe o que é; e a média burguesia que vota nele também não. Não vale a pena comentar mais o caso".
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No dia 21 de Janeiro, VPV escreveu no seu Diário:
"Gostava de ver a lista dos hóspedes portugueses que Isabel dos Santos recebeu no seu apartamento de Monte Carlo. Seria com certeza muito consolador. Claro que ela era o casamento perfeito: uma noiva rica sem país, um país velho sem dinheiro."
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No dia 22 de Janeiro, VPV escreveu no seu Diário:
"Dizem agora muito mal de Isabel dos Santos, mas para mim ela é um génio: conseguiu entender-se no meio das baralhadas do dinheiro em que viveu toda a vida. O mal dela, como todos os parvenues, o de querer a respeitabilidade e a segurança.. Investiu muito dinheiro nessa obra. Sá não percebeu que a cada passo se tornava mais vulnerável e, portanto, mais fácil de apanhar,
Foi apanhada. Não lhe serviu de nada o apartamento em Monte Carlo, nem as colecções de arte, nem uma pose tardia de conspícua accionista do EuroBic e da Sonae. O centro da luta, como a origem da fortuna dela, sempre fora Luanda. Perdida em Luanda estava perdida em toda a parte."
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No dia 23 de Janeiro, VPV escreveu no seu Diário:
"A judicialização da política americana é completa. Começou com NIxon, continuou com Clinton e agora chegou a Trump. A Câmara dos Representantes percebeu que pode derrubar o Presidente quando ele não é do seu gosto. Claro que o Presidente tem de dar uma ajudinha. Nixon deu uma grande ajuda com as seus grupos de assaltantes e ladrões (ainda por cima incompetentes). Monica Lewinsky ia derrubando Clinton com a sua atenção à roupa que vestia para o encontrar. E agora Trump, com uns telefonemas indiscretos para a Ucrânia dos quais se tem tirado um espantoso partido. Não é que os presidentes americanos tenham tendência para degenerar; é que o sucesso das tentativas anteriores de impugnação entusiasma os senhores congressistas, mas, sobretudo, que os senhores congressistas têm um infalível aliado nos jornalistas da imprensa e da televisão. Não é por acaso que um dos convidados preferidos da CNN é o Sr.Carl Bernstein, quando não é John Dean, o grande herói do Watergate por ter delatado o que se passava na Casa Branca.
A mim estas coisas fazem-me bem, lembram-me os bons anos e o imbecil que eu era nessa altura."

25 janeiro 2020

Um poema de Sophia de Mello Breyner...

... a que a autora deu o título
"As pessoas sensíveis"
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Sophia de Mello Breyner Andresen
(num desenho de Carlos Bottelho, feito em 2007)
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As pessoas sensíveis não são capazes
De matar galinhas
Porém são capazes
De comer galinhas

O dinheiro cheira a pobre e cheira
À roupa do seu corpo
Aquela roupa
Que depois da chuva secou sobre o corpo
Porque não tinham outra
O dinheiro cheira a pobre e cheira
A roupa
Que depois do suor não foi lavada
Porque não tinham outra

"Ganharás o pão com o suor do teu rosto"
Assim nos foi imposto
E não:
"Com o suor dos outros ganharás o pão."
Ó vendilhões do templo
Ó constructores
Das grandes estátuas balofas e pesadas
Ó cheios de devoção e de proveito
Perdoai-lhes Senhor

Porque eles sabem o que fazem. 
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in "Livro Sexto"

24 janeiro 2020

O General Lemos Ferreira...

...deixou-nos ontem.
Nascido em Portalegre, em 23 de Junho de 1929, faleceu com 90 anos.

Foi Chefe do Estado-Maior da Força Aérea em 1977 e exerceu também o cargo de CEMGFA durante cinco anos, entre 1984 e 1989.
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Gen. José Lemos Ferreira
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Numa nota publicada do "site" da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa
recordou o general pela sua "forte liderança" e "uma firme postura institucional e carismática", além de "uma visão inovadora e corajosa".
José Lemos Ferreira "moldou a Força Aérea do século XXI, criando e edificando uma verdadeira revolução na instituição, engrandecendo-a e adaptando-a aos novos desafios", lê-se na nota.
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Lemos Ferreira foi várias vezes agraciado pelo Estado português, nomeadamente com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis e com a Medalha de Prata de Valor Militar com Palma e ainda com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito, pelo Presidente da República Mário Soares, em 1989.
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O Gen. José Lemos Ferreira terminou o Curso Liceal no Liceu Nacional de Setúbal, no ano-lectivo de 1945/46, fazendo parte de uma turma que deixou nome na cidade. Dela faziam parte muitos alunos que honraram, com o seu nome, a história de Setúbal:
Manuel José Constantino de Goes, Carlos António Alves, Henrique Soudo, Rodrigo Pinto Soares, Luís Serra Pinto, Maria Inês Pedrosa Forte, Domingos Carrilho do Rosário, Irene Perienes, Domingos da Costa Ribeiro.
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Apresento as minhas condolências
aos filhos que deixo entregues ao
José Augusto, meu antigo aluno.
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Que descanse em Paz
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Deixo algumas fotos do Gen. Lemos Ferreira,
todas elas já antigas:

Em Novembro de 1967 - O Gen. Lemos Ferreira ao lado do Prof. Domingos Carrilho do Rosário. Estão também presentes o Dr.António Maurício, o Dr.José António Constantino de Goes e jjmatos.
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José Lemos Ferreira com Henrique Soudo
(em Junho de 1981, no Clube Setubalense)
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O Gen. Lemos Ferreira na cerimónia da "reposição" 
de uma placa comemorativa da passagem de Bocage pelo RI-11.
(em 21 de Dezembro de 2014).

23 janeiro 2020

Reuniões&Passeios...

Reunião de Antigos Alunos (1961/62)
em 24.Março.1993
Almoço no restaurante 
Conventual,
em Setúbal
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A antiga aluna Perpétua Poeiras Vicente 
conversa com o Dr. Antero Torres.

22 janeiro 2020

Respigos de um diário...

Magusto em 1 de Novembro de 1952...

Escrito no vento…
Uma vez na quinta e no local do magusto fizeram-se as apresentações.
Uma fila de raparigas e nós íamos passando e cumprimentando.
Estavam ali a Maria de Fátima Dias Coutinho, a Josefina Paiva Morão, a Maria da Conceição Faria, a Magda Emília Senna Belo, a Teresa Grilo, a Rita Maria (coreana), a Susana Vaz Oliveira, a Júlia Peixoto, a Aurília, a Célia e a irmã do Tomé. Os rapazes eram o Luís Grilo, o Manuel Sena Boleo, o Júlio Casaleiro, o António Ascensão, o António Lopes Dias, o Aprígio Meireles, o António Severino Beirão, o António Vinagre, o Delgado Domingos e o irmão Abel, o António Nunes de Sousa (Tó “bionas”), o Carvalhão, o Tomé, o Zé Luís e eu.
O magusto começou pelo baile e terminou também pelo baile… isto é, o magusto foi uma coisa à parte, quando todos julgavam que era o principal…
Aparte algumas “alegrias” e algumas “bombas” e “broncas” que surgiram, “aquilo” decorreu às mil maravilhas…
(escrito em 1 de Novembro de 1952, dia de Todos os Santos)

21 janeiro 2020

Parabéns!... 21 de Janeiro

...a somar a tantos outros!
21.Jan.1935

jjmatos

20 janeiro 2020

Parabéns!... 20 de Janeiro

O meu neto João
faz hoje 18 anos…


João Gonçalves Mendes de Matos

19 janeiro 2020

Merece ser destacado...

… no Diário de
Vasco Pulido Valente
no "Público" de 
18 Janeiro 2020.
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Vasco Pulido Valente
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No dia 11 de Janeiro, VPV escreveu no seu Diário:
" Eleições no PSD: os votos legais virão de uma lista de 30 mil pessoas; e segundo a interpretação que Rio faz do militante bem-comportado. É triste ver ao que chegou um grande partido nacional, que outrora governou o país.
A veia autoritária e salazarista do Dr.Cavaco matou a militância. Quando ele saíu, o PSD de Sá Carneiro já era um cadáver."
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No dia 12 de Janeiro, VPV escreveu no seu Diário:
"Quando no seu discurso, António Costa chegou ao delicado assunto dos rendimentos da classe mádia-alta, sentiu-se um arrepio de frio pela espinha da audiência. É muito bem feito. Andaram anos e anos a maçar o pessoal que queriam o dinheiro dos outros. Agora, nem o dos outros nem o deles. A promoção é livre, mesmo para lá do presidente e dos juízes do Supremo. Vai ser um ver-se-te-avias.
Mas o Estado não tem dinheiro para essa tropa fandanga. De qualquer maneira, ninguém parece muito impressionado. Os portugueses só se impressionam com os factos consumados. Lá para Fevereiro, teremos greves do funcionalismo para uma vida.Não lhes servirá de nada, suponho eu."
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No dia 14 de Janeiro, VPV escreveu no seu Diário:
"As duas facções do PSD odeiam-se de morte e lutam até à morte. O trágico é que nenhuma delas tem razão. E que as duas são encarnadas por personagens particularmente desagradáveis e, pior do que isso, banais."
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No dia 16 de Janeiro, VPV escreveu no seu Diário:
"Deus Nosso Senhor nos livre do partido Livre.
De resto, a situação é engraçada: a direcção política do partido não confia na deputada Joacine, a deputada Joacine não confia no partido. Só Rui Tavares podia ter inventado uma intriga destas."
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No dia 17 de Janeiro, VPV escreveu no seu Diário:
A quem possa interessar: a monarquia inglesa começou por ser uma acumulação de coroas que durante séculos incluía as coroas da Irlanda e da França, mas assentava na união da Inglaterra e da eScócia. Sendo esta a sua natureza, o rei não podia senão fazer casamentos dinásticos e obrigar a sua família a fazê-los também, nos pequenos reinos da Alemanha contemporânea ou na casa real da Dinamarca.
Quando o Reino Unido foi decretado, as regras não mudaram: O Reino Unido precisava de um chefe de Estado e só podia ser um - o rei de Inglaterra.
E mais: o príncipe Harry é utilíssimo à propaganda da casa Windsor no Commonwelth. A rainha não faz favor nenhum em o deixar ir para o Canadá, ainda por cima com Meghan atrás."

18 janeiro 2020

Esta semana comuniquei com o "Além"...

... Foi na passada 4ªfeira que falei com a minha 
antiga aluna Helena Ribeiro que, um dia antes, eu
tinha considerado já fora da nossa "companhia terrena"!...
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Graças a Deus "ainda por cá anda"... cheia de uma Força e de uma Vontade enormes... Veio, toda cheia de razão, "ralhar" comigo!...
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A única coisa que me lembrei de lhe ter dito naquele momento, foi um pedido de desculpa por uma deficiente informação que teria chegado até mim há já bastante tempo... Acrescentei também o dito popular para situações destas: 
"Dizem que são mais 7 anos de vida!..."
Oxalá que sejam muitos mais!...
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Deixo-te, para ajudar o teu perdão, duas fotografias tuas em dois momentos diferentes:
A primeira, em 20 de Abril de 1980, no dia de um encontro na Herdade de  Rio Frio, numa das reuniões que por ali fizemos naquela altura.

Não digo o que estavas a fazer, com medo que os "tipos do pan" te venham a incomodar. Mas os garraios eram bem "ferozes"... Que o diga o Jorge Lemos Cabral...
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A segunda, foi obtida em 21 de Maio de 1994, na tua Quinta de Grândola, num dia com alguma chuva.
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A Helena Lino Ribeiro, em sua casa, nos arredores de Grândola, recebe um grupo de amigos
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NB - Tenho uma "carrada" de fotos tuas que poderei enviar-te se souber o teu endereço no Fb...