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31 outubro 2019

Diários antigos... 1

11 de Maio de 1952
(estamos em Castelo Branco)
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Esta manhã, no Ginásio, o Orfeão Maior do Liceu gravou para a Emissora Nacional, mas... o "Amen" de Handel, a coroa de glória do programa ...e do Orfeão, não foi aproveitado porque, embora tivesse sido cantado sempre bem nos ensaios, saíu agora que foi uma vergonha!...
De tarde, estivemos a ouvir a gravação, no Liceu.
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Esta tarde, o futebol teve resultados fenomenais:
Benfica - Estoril 8-2
Sporting - Marítimo 5-1
Belenenses - Académica 5-1
Juventude de Évora - Atlético 5-1
Porto-Braga 10-1
Covilhã- Boavista 5-0
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Na 2ªDivisão
Vitória de Setúbal - Lusitano de Évora 1-3
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À noite, vi um dos melhores filmes que por aí têm aparecido: "Um lugar ao Sol", com a Elisabeth Taylor e Montgomery Clift.

30 outubro 2019

O novo governo...

(Esta corre na Net...)
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"Se bem entendo, temos um secretário de estado adjunto e da administração interna e uma secretária de estado da administração interna, mas não devem ser confundidos com o secretário de estado da descentralização e da administração local, e muito menos com o secretário de estado da conservação da natureza, das florestas e do ordenamento do território que, naturalmente, não se confunde com o secretário de estado do planeamento nem com o secretário de estado das infra-estruturas, sendo os dois diferentes do secretário de estado da mobilidade, mas também do secretário de estado do desenvolvimento regional, totalmente distinto da secretária de estado da valorização do interior que, em qualquer caso, em momento nenhum pode ser associada ao secretário de estado da agricultura e do desenvolvimento rural.

É agora que o território nacional vai ficar um brinquinho!

29 outubro 2019

Olha o que eu fui descobrir...

... Um diário de 1950!... 
Quando eu estava no 5ºano do Liceu, em Castelo Branco.
Deve ter "coisas" interessantes...
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Em 30 de abril de 1950, os alunos do 4ºAno fizeram uma Excursão (agora diz-se "visita de Estudo...") à Barragem do Castelo de Bode tendo passado pela Sertã, por Tomar, por Abrantes e por Nisa.
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A Maria Onémia Cardoso Carmona, a Maria Alice Lalanda Baptista, a Maria Regina Bidarra e NN.
Ao fundo, à direita, sem grande contraste, o dique da barragem 
ainda em construção. 
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 À saída de Abrantes, com o Zé Amaral, cá fora, o Pires Antunes a espreitar, lá no alto.
Nas janelas, a "fazerem-se à fotografia", o António Tavares, o António Lopes Dias, a Regina Bidarra, NN, a Raquel Alexandra de Moura, a Maria Alice Lalanda e a Maria Onémia Cardoso Carmona.
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Num jardim em Abrantes
Podemos ver
na 1ªfila:
a Maria Regina Bidarra, a Maria Alice Lalanda, a Milú, a Maria Rosa Ribeiro Ramos (Rosinha do Pombalinho), a Maria Emília Lopes Esteves ("a inconquistável") e a Susana Vaz Oliveira

Na 2ªfila:
a D.Maria Clara Gouveia, professora de Canto Coral e a DrªMaria Augusta de Carvalho, professora de Físico-Químicas.

Na 3ªfila:
NN, a Maria Onémia Carmona Cardoso, Irene Silva Lopes, Raquel Alexandra de Moura, o Dr.Catana Diogo, professor de Geografia, a Noémia Sequeira Ribeiro, Maria Júlia Torres Peixoto, o José Amaral (meio encoberto), jjmatos, Armindo Marques Taborda, António Forte Salvado, José Castilho Monteiro, António Roque Antunes e José Joaquim Delgado Domingos.
 .
Já em Tomar (?)...
Um conjunto onde identificamos, 
na primeira fila: o António Tavares, a Maria Alice, a Maria Regina e o jjmatos.
na zona central: o António Belo, o Tó Zé Pires Antunes, o Zé Amaral, a Maria Onémia, a Milú, NN, o Luís Milheiro e o Joaquim(?) Belo
Mais atrás: NN, o João Silva (Frey Roy) a Raquel Alexandra e a Júlia Preixoto.
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Em Tomar, no Convento de Cristo. O Sol estava a pino!
Na fila da frente, o António Belo, a Regina Bidarra, a Noémia Sequeira Ribeiro, o António Salvado, o Jorge Veríssimo e o António Tavares.

Lá mais no "miolo", descortinamos as caras do Dr.Catana Diogo, do Tó Zé Pires Antunes, da Raquel Alexandre de Moura, da Maria Alice, da Milú. Mais à direita, dá para ver que as professoras Maria Clara Gouveia e Maria Augusta de Carvalho já estão um pouco cansadas... E nem pensar que tivessem sido os alunos que... lhes "moeram o juízo"! Ai se fosse hoje... Não passavam de Abrantes... 
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Um grupo de alunos em Tomar(?)
À frente, sentados: Maria Noémia Sequeira Ribeiro, Maria Alice Lalanda Batista, Maria Rosa Ribeiro Ramos (Rosita do Pombalinho), Joaquim Belo, Jorge Veríssimo e António Roque Antunes (de boina).
Mais atrás, da esquerda para a direita, identificamos mais alguns:
o Tó Zé Pires Antunes e a Maria Regina, a Júlia Peixoto e a Maria Emília Lopes Esteves, o José Joaquim Delgado Domingos, o José Castilho Pereira Monteiro, o Luís Milheiros.

28 outubro 2019

Eles foram professores do Liceu...

António Gualberto Corvo Mendes
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Foi professor efectivo do 5ºGrupo (Geografia) que veio do Liceu Diogo de Gouveia em Beja. Tomou posse em 15 de Julho de 1958 e permanece no Liceu até ao fim do ano lectivo de 1961/62 ano em que concorre a Lisboa. Em 16 de Janeiro de 1959 é nomeado Director das Instalações de Geografia. Foi Director do 1ºCiclo nos dois últimos anos passados no Liceu.

Corvo Mendes já tinha bastante idade quando o conheci. Na ausência de material didáctico para os seus alunos do 2ºCiclo, o Dr. Corvo Mendes dava-se ao trabalho de desenhar em casa os mais variados tipos de mapas geográficos que depois mandava gravar em stencil e reproduzia para que os alunos pudessem pintar ou escrever às perguntas que ele sugeria… “Cobrava” dois tostões por cada mapa. 

Anos mais tarde costumava vê-lo na pastelaria Ateneia, ali junto ao elevador de Santa Justa, no primeiro andar na esquina da rua do Ouro, acompanhado por uma senhora, também ela de muita idade, ali passando as tardes, à espera do lanche, a observar o movimento e a ver passar o tempo… Era um bom homem, o Dr. Corvo Mendes.

27 outubro 2019

Reuniões&Passeios... 009

Em 4 de Outubro de 1996,
num jantar com "moqueca"...
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Um "cantinho das fumadoras"... sem cigarros!...

26 outubro 2019

Merece ser destacado...

… no Diário de 
Vasco Pulido Valente
no "Público" de hoje, 26 Outubro 2019.
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Vasco Pulido Valente
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No dia 20 de Outubro, VPV escreveu no seu Diário:
"Estão no Governo de Costa 27 deputados socialista recém-eleitos para a Assembleia de República e substituídos pelos homens sem cara que vinham a seguir nas listas. 
Esta vergonha é habitual: os partidos põem à frente gente com algum crédito para mostrar que se importam com o povo e depois essas duas dúzias de notabilidades vão para o governo e deixam o que sobra a falar sozinho. Quem manda na Assembleia é o governo e as direcções partidárias. Devia ser o contrário"
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No dia 21 de Outubro, VPV escreveu no seu Diário:
"Rui Rio recandidatou-se a presidente do PSD. Cada vez que abre a boca cria um pequeno tumulto. A estravagância deste homem vai instaurar a desordem no Parlamento e na vida política portuguesa. Aparentemente, ainda ninguém deu por esta manifesta realidade."
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No dia 22 de Outubro, VPV escreveu no seu Diário:
"Vão mudar Franco, ficam os caídos. E, entre eles, o vale."
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No dia 23 de Outubro, VPV escreveu no seu Diário:
"Não param de chover asneiras sobre a composição do Governo de António Costa. Um governo pequeno de uma dúzia de notabilidades, políticas ou profissionais, podia limitar o arbítrio do primeiro-ministro; um governo de 19 ministros e cinquenta e tal secretários de Estado faz do primeiro-ministro um déspota absoluto."
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No dia 24 de Outubro, VPV escreveu no seu Diário:
"A esquerda continua a dizer que não se deve falar sobre André Ventura e continua a falar ininterruptamente sobre André Ventura."

À sua Crónica de hoje...

...Miguel Esteves Cardoso
...deu-lhe o título
A merda de Lisboa

Antes de construir novos aeroportos, para receber mais
milhões de cagadores, construam esgotos e ETAR para
Lisboa não cheirar mal. Por muito bonita que seja, o
cheiro a merda atira-a para a mais suja e miserável condição
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Miguel Esteves Cardoso
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"Morremos de saudades de Lisboa, nós, os lisboetas exilados. Não é paradoxo: quanto mais bonito o exílio, mais a saudade custa. Por muito bonito que um sítio seja só Lisboa é que é Lisboa.
Saímos do Largo do Camões pelo Chiado fora, registando melhorias, ausências, novidades e desilusões.
"Aqui era a Pastelaria Marques", digo eu à Maria João, apontando o que hoje é a Stradivarius. Mas e. la é novitas e não se lembra da Marques
Maior foi a minha melancolia: era a pastelaria favorita da minha mãe. Eu preferia a Ferrari e não era, como teimava a minha mãe, por causa da marca dos automóveis -- era por causa dos folhados de carne, dos babás de rum, dos duchaises e dos batidos de morango.
Fomos lanchar à Confeitaria Nacional, o último reduto da velha guarda, onde há bolo-rei à farta, mesas vazias, empregados exímios, clientes felizes e um mundo inteiro de delícias por provar.
Andámos pela Baixa, por cada rua, várias vezes.. Mas, desde o princípio do nosso passeio , por onde quer que andássemos, fomos acompanhados por um fedor horrendo a merda velha de esgotos sobrecarregados.
Olhámos à nossa volta para as multidões de turistas e lisboetas. Há um excesso da cagadores. Como é que o chiado e a Baixa de Lisboa não hão-de cheirar a merda?
Antes de construir novos aeroportos, para receber mais milhões de cagadores, construam esgotos e ETAR para Lisboa não cheirar mal. Por muito bonita que seja, o cheiro a merda atira-a para a mais suja e miserável condição.
Lisboa, quem vive nela e quem a visita, merece cheirar bem. Ou a nada."
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É o "estilo de MEC" que nós até lhe desculpamos...

Até nunca, Tomás Correia

... é o título do Editorial
do Público
nesta manhã de 
Sábado, dia 26 de Outubro,
assinado pelo seu Director
Manuel Carvalho.
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Manuel Carvalho
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Cito apenas um pequeno excerto:
"(...)
Ninguém consegue perceber o que leva um homem culto e inteligente como José Eduardo Martins, do PSD,  ou um homem experiente como João Soares, do PS, a apoiá-lo depois de se saber tudo o que se sabia do seu passado. Como não se percebe o que faziam na sua órbita Manuela Eanes ou o padre Vitor Melícias.
Bastava lembrar que no auge dos devaneios criminosos da banca Tomás Correia teve negócios duvidosos envolvendo Ricardo Salgado e o construtor José Guilherme para que houvesse um máximo de cautelas e um mínimo de decência para o afastar de cargos de responsabilidade. Tivemos de esperar que o Governo colocasse a associação sob o escrutínio dos seguros para que todas as queixas contra si avançassem e se concluísse  o inevitável: que Tomás Correia não tem idoneidade para desempenhar as suas funções."
(...)

25 outubro 2019

Vamo-nos perder no tempo....

É atribuído a Fernando Pessoa o texto que aqui reproduzo.
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Fernando Pessoa
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"Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas atiradas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhámos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos fins-de-semana, dos finais de ano, enfim...do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje já não tenho tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a encontrar-nos, quem sabe... nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo...

Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto!
- Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...

Quando o nosso grupo estiver incompleto...
reunir-nos-emos para um último adeus a um amigo.
E, entre lágrimas, abraçar-nos-emos. Então, faremos promessas de nos encontrarmos mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"

24 outubro 2019

Escrito na pedra...

In “Público"
20.10.2019
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SA nação britânica é única neste aspecto: é o único povo que gosta que lhe digam que as coisas correm mal e que tem de se preparar paro o pior.
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Winston Churchill
1874 – 1965
estadista britânico

23 outubro 2019

Reuniões&Passeios... 008

18 de Junho de 2005
Grupo de Professores Europeus
que estiveram na nossa Escola em Setúbal,
num passeio em que ficaram a conhecer Lisboa. 

Na rua Augusta em direcção ao Chiado 
e a S.Pedro de Alcântara

22 outubro 2019

Eles foram professores do Liceu...

Rómulo Vasco da Gama Carvalho
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Nasceu em Lisboa, em 24 de Novembro de 1906.
Era professor efectivo do 7ºGrupo (Físico-Químicas)
Veio transferido nos termos do nº4 (*), do Artº 98, do Decº nº36508, de 17 de Setembro de 1947, precedendo concurso, do Liceu Nacional de Leiria, por portaria de 7 de Fevereiro de 1959, visada pelo Tribunal de Contas em 18 de Fevereiro de 1959, publicado no Diário do Governo nº49, II Série, de 27 de Fevereiro de 1959.
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Rómulo de Carvalho
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Tomou posse em 6 de Março de 1959 mas manteve a Comissão de Serviço no Liceu Normal de Pedro Nunes, como Professor Metodólogo de Física e Química, e durante os três anos lectivos em que foi professor efectivo no nosso Liceu, Rómulo de Carvalho manteve a Comissão de Serviço como Metodólogo no Liceu de Pedro Nunes.
Enquanto efectivo do Liceu de Setúbal, foi-lhe concedido o aumento de vencimento correspondente à primeira diuturnidade, por portaria de 14 de Dezembro de 1960, visada pelo Tribunal de contas em 21 de Dezembro daquele ano e publicada no Diário do Governo nº3, II Série, em 4 de Janeiro de 1961, com efeitos retroactivos referentes a 18 de Julho de 1960.
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(*) - Artº.98 do Decº nº36508, de 17 de Setembro de 1947:
"1. A Direcção-Geral, tendo colhido a informação da Inspecção do Ensino Liceal, ou da Mocidade Portuguesa ou Mocidade Portuguesa Feminina, tratando-se de professores contratados, fará publicar no Diário do Governo a relação graduada dos requerentes admitidos. Essa publicação terá de ser feita dentro de trinta dias , a contar do termo do prazo para entrega dos requerimentos.
4. A nomeação ou autorização para o contrato recairá no requerente graduado em primeiro lugar."

21 outubro 2019

Parabéns!... 21 de Outubro

A Luisa Abreu faz anos hoje.
Um belo dia de aniversário…
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Maria Luísa Duarte Gomes Abreu

20 outubro 2019

Humor antigo...

...com o traço de
Don Flowers.

- A ver se assim acordas!... Ou vieste passar
o dia comigo ao campo para descansar?

19 outubro 2019

A Espanha nem una nem grande nem livre

...no "Título" do Espaço Público
assinado por
José Pacheco Pereira
 no "Público" de sábado.
dia 19 de Outubro.

José Pacheco Pereira
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"Este é um artigo indignado e como eu sou de raras indignações podem parar de o ler aqui. Nestas alturas estou-me positivamente "marimbando" -- sem desculpa pelo plebeísmo porque preciso da sua força --para as nossa tricas nacionais, e para o gigantesco espectáculo de hipocrisia que é a União Europeia, capaz de se mobilizar pelas mais minoritárias causas da moda, mas indiferente ao que se passa na Catalunha.
Como cá. São todos muito liberais, todos muito preocupados pelas liberdades (económicas), todos muito tradicionais, alguns muito revoltados com a repressão (na Venezuela ou em Cuba), e chega-se à Catalunha e ficam todos muito indignados com a "violência" na rua, todos muito legalistas, , todos indiferentes a um processo político persecutório, todos olhando para o lado para não verem as multidões na rua, e acima de tudo para não verem as faces dessa multidão. Para não verem que eles são iguais a nós, velhos, mulheres, donas de casa, moradores, professores, funcionários... "
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NB - Deixo apenas este pequeno excerto mas vale a pena ler todo o artigo.

São quadras, meu bem!... São quadras...

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Um dia fui a uma feira      
E não sei como isto foi!...          
Comprei 'ma vaca leiteira
Cheguei a casa, era boi!...

O meu pai ficou trombudo
A mãe disse: "não faz mal!...
Vai mungir o animal
Que em Lisboa bebem tudo..."
 .
De uma revista do Maria Vitória há 50 anos, (agora mais 25...)
relembrada em 9 de Março de 1994 ,  no Restaurante "Os Potes",  
pelo  Dr.José de Soveral Rodrigues

18 outubro 2019

Reuniões&Passeios... 007

Em 07.Maio.1994
Numa reunião de 
Antigos Alunos e Professores
do 
Liceu Nacional de Setúbal
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À porta do Liceu, antes do almoço no restaurante Conventual.
jjmatos, Octávia Alcoforado, António Maurício, Queiroz Rebelo, Antero Torres, com o casal Fernanda e Joaquim Calado, um pouco mais atrás. 

17 outubro 2019

Escrito na pedra...

In “Público
10.10.2019
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Ser leal a si mesmo é a única forma de chegar a ser leal com os demais.
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Vicente Alexandre
1898 – 1984
poeta e prémio Nobel da literatura

16 outubro 2019

Abre os teu olhos...

...num poema escrito por 

José Régio
José Régio
(1901-1969)
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Soneto de amor


Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.

Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.

E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.

Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!

15 outubro 2019

Reuniões&Passeios... 006

Valladollid
em 15.04.2011
(...)
Fomos “cair” num restaurante giro que possuía uma esplanada cá fora, no passeio, de uma rua sem trânsito automóvel e um pouco resguardada por grandes superfícies de tecido (ou de plástico?...). No interior, muitas mesas estavam ocupadas e o espaço para oito clientes que queriam ficar juntos, não era muito abundante… Foi por isso que a escolha recaiu numa mesa do exterior. Apesar do fresco que se fazia sentir…   
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Este restaurante estava situado no coração de Valladolid, junto da Plaza Mayor, numa rua que liga esta praça à Praça de Santa Ana, e dava pelo nome “Los Zagales de Abadia”. E notava-se o orgulho que tinham e como se sentiam ufanos por terem sido os vencedores do VI Concurso Nacional de Tapas e Pinchos de 2010.

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Foi um regalo à base de grande variedade de tapas, as tais vencedoras do concurso, uma das quais provocou grande admiração por ser servida com “espectáculo” de vapores brancos que dela irradiavam o que era fora do comum. E, no entanto, como tapa, aquilo não era nada!... Só espectáculo

14 outubro 2019

Augusto Cabrita, um bom Amigo...

... acompanhando as regatas
no rio Sado.
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Augusto Cabrita colaborou com a Câmara Municipal de Setúbal nos primeiros anos da década de 70.

Augusto Cabrita com quem, nos anos 70, tive muito bons momentos em redor da arte da fotografia, não apenas em actividades culturais relacionadas com a nossa cidade mas também na tertúlia das sextas-feiras, nas instalações da Filmarte, ainda no Chiado, no laboratório fotográfico do nosso comum e saudoso amigo António Paixão. 
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Augusto Cabrita e José Cândido acompanham
a regata dos Galeões, em 28 de Julho de 1969
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Uma fase da corrida de Galeões
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"A findar, sete galeões preparam-se para realizar a sua prova que decorreu com o maior entusiasmo, tendo chegado à meta pela seguinte ordem:
1º Tavares e Tavares
2º José Manuel da Cruz
3º Casa Novais, Lda.
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Terminadas as competições, os vencedores foram largamente festejados, continuando o entusiasmo nos Bairros Santos Nicolau, Fontainhas e Vila Maria, locais a que pertenciam as respectivas tripulações." (cfr."Setubalense- JUlho/1968")

13 outubro 2019

Parabéns!... 13 de Outubro

A Luisinha fez hoje 3 anos
Beijinhos...
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A minha linda bisneta Luisinha

Eles foram professores do Liceu...

João da Silva Cavalheiro
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Era natural de Mação onde nasceu em 27 de Setembro de 1914.
Licenciado em Direito exercia a profissão de advogado em Setúbal.


Dr.João Cavalheiro
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Foi professor eventual de Organização Política e Administrativa da Nação (4ºGrupo) a partir do ano lectivo de 1957/58, nomeado por portaria de 24 de Outubro e 1957, visada pelo Tribunal de Contas em 18 de Dezembro de 1957 e publicada no Diário do Governo nº 297, II Série, de 21 de Dezembro de 1957. Tomou posse seguida de exercício em 30 de Outubro de 1957 e terminou esse exercício em 21 de Julho de 1958
Manteve-se como professor de OPAN até ao fim do ano de 1964/65.
Foi um advogado brilhante e um autêntico “dandy” fazendo gala das suas capacidades até na área pedagógica. Pedia sempre a possibilidade de ter aulas só nas manhãs de sábado e chegou a ter ocupada toda essa manhã com as quatro turmas que lhe eram atribuídas, duas do 6º e outras duas do 7ºano. Ao “contrário” do que era esperado, ele considerava que a cadeira de OPAN era tão importante como todas a outras, apesar de ter apenas uma aula por semana e a matéria a estudar se concentrasse num livro da autoria do Dr. António Martins Afonso que tinha “apenas” 55 páginas…
Se um óptimo aluno, com médias altas em todas as outras disciplinas, tivesse um 9 na sua discipl1na… era mesmo um 9 que aparecia na pauta do final do período! “A minha disciplina é tão importante como a Matemática ou como qualquer outra!...”

12 outubro 2019

Escrito na pedra...

In “Público
04.10.2019
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“As grandes qualidades do homem vêem-se quando está sozinho. Mas também os grandes perigos. O isolamento, no entanto, é essencial.
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Gonçalo M.Tavares
1970 – 
escritor.

11 outubro 2019

Um enorme equívoco...

O texto é de Henrique Raposo,
publicado no "Expresso", 
em 04 10 2019
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Henrique Raposo
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“Existe um enorme equívoco nas leituras que se fazem do PAN. O seu sucesso não está relacionado com ecologia, está relacionado com a solidão.
O factor que levou o PAN ao Parlamento não foi a preocupação ecologista dos portugueses, foi a solidão das famílias e dos indivíduos nas nossas cidades. A pequenez das nossas famílias cria um vazio que é preenchido por cães e gatos. É só isto. Numa sociedade de filhos únicos como a nossa, não há irmãos, não há primos. Mas há cães e gatos. Se não há crianças, também não há netos. Mas há cães e gatos. O PAN vem desta absurda solidão familiar que se vive em Portugal, não vem da ecologia. Já agora, os cães também ocupam o vazio dos divórcios (segunda taxa mais alta da Europa).
A humanização dos animais, uma marca ocidental, é fortíssima em Portugal, porque nós somos uma das sociedades mais velhas, uma das sociedades com mais divórcios, e uma das sociedades com menos filhos. Alerto há anos, aqui e na Renascença, contra os perigos do animalismo, precisamente porque vejo – há anos – a ascensão deste animalismo que humaniza cães e gatos como uma das marcas da decadência da família. A família humana, diga-se. De resto, as dificuldades do CDS, um partido centrado no valor da família, e ascensão do PAN são os dois lados da mesma moeda: a fragmentação total da família em Portugal. O PAN é mesmo um reflexo indireto do nosso imenso e total fracasso coletivo. Somos um país sem filhos, sem irmãos, sem primos, sem netos, país de gente separada e solitária, um país onde a velhice pode ser uma tortura.”

10 outubro 2019

Para recordar mais tarde...

Os netos que a Gi
já não conheceu...
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o Gonçalinho ainda com franja...

... e a Luizinha numa expressão muito bonita
com alguns traços da Avó.

Recordações...

Com 20 anos.
Setúbal
em 25.Abr.1982

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Margarida Maria Macedo Mendes de Matos
GI