Comemoravam ali, os 44 anos do Sr. José Cândido Arôcha
30 maio 2023
Na rua dos Ourives...
Comemoravam ali, os 44 anos do Sr. José Cândido Arôcha
28 maio 2023
Este "apontamento"...
Pensava que jamais
assistiria a uma cena que foi das que mais marcou a minha juventude e me
emocionou até às lágrimas. No momento em que comecei a ver o filme, o personagem
interpretado pelo Frank Sinatra, um soldado americano, morria nos braços de um
companheiro (interpretado por Montgomery Clift). E, logo a seguir, este último,
já no entrar da noite, de lágrimas nos olhos, iniciou o celebérrimo “Toque de
Silêncio” com um trompete que parecia chorar também...No vasto quartel, de
espaços exteriores desertos, a câmara do realizador focava lenta e
repetidamente, os companheiros de “Sinatra” que acabava de morrer, dando-nos em
certa altura um plano intenso de um sargento duro do exército dos EEUU
interpretado por Burt Lencaster.
Aquela cena em que o toque do clarim aparece tão vivo e tão cheio de pungência fazendo-se ouvir no espaço deserto de uma noite dramática passada num quartel manteve-se “viva” mais de cinquenta anos... O mesmo arrepio que me paralisou no Casino da Figueira da Foz, quando em 1949 ouvi aquele solo de Clarim...voltou a apertar-me o coração cinquenta anos passados...
27 maio 2023
Na sua página...
25 maio 2023
Estou farto e cansado!
Tina Turner...
Diz o "Público":
24 maio 2023
23 maio 2023
O Governo parece...
Em 3 de Dezembro do ano 2000...
Ray Bradbury, autor das “Crónicas marcianas” e do “Fahrenheit 451”, agora com 80 anos, garante que nunca pensa no futuro! Mas está a mentir... Numa coisa ele tem razão. É quando diz que “Estamos a criar uma geração de idiotas.”
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21 maio 2023
Ando a reler "coisas antigas"...
que escrevi em 26 de Outubro de 2011.
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"Tive hoje dois contactos através do meu blogue.
Dizia assim:
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"Que Deus lhe dê:
Para cada tempestade, um arco-íris.
Para cada lágrima, um sorriso.
Para cada cuidado, uma promessa.
E uma bênção para cada provação.
Que para cada problema,
A vida lhe traga alguém fiel com quem dividi-lo.
Por cada olhar, uma doce canção.
E, para cada oração, uma grande resposta.”
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("roubado" no fb, à Margarida Carriço...)
19 maio 2023
Singularidades...
jjmatos
em Alpedrinha
26.05.1996
18 maio 2023
Já lá vão 70 anos...
...foi numa viagem dos finalistas do Liceu de Nun'Álvares, que reencontrámos
16 maio 2023
Poema de Janeiro...
POEMA DE JANEIRO
O corpo inteiro.
Fecha-se a noite,
Cai o relento.
E no terreiro
Ouve-se o vento.
E ao serão,
Junto à lareira,
Os dois lá estão
Lendo ou rezando
E aconchegados
De vez em quando
Trocam carícias de namorados.
O sono chega,
O livro cai,
E o terço,
Já no regaço
São o sinal de que são horas.
E sem demoras
Os dois se vão num longo abraço.
15 maio 2023
Humor antigo...
14 maio 2023
Escritas antigas...
12 maio 2023
No dia 12 de Maio...
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Oscar Wilde
poeta e dramaturgo irlandês
1854-1900
11 maio 2023
Na "Ceia dos Cardeais"
(...)
Cardeal Montemorency
De quem viveu feliz e envelhece a cantar…
Cardeal Gonzaga
Em tendo a nossa idade
Verá que o relembrar coisas da mocidade
É o prazer maior que podem ter os velhos…
Cardeal Montemorency
Eu sei, eu também sei… Recordar é viver
Transformar num sorriso o que nos fez sofrer
Ressurgir dentro d’alma uma idade passada
Como em capela de oiro, há cem anos fechada
Onde não vai ninguém, mas onde há festa ainda…
Se eu não hei-de saber como a saudade é linda!
Se eu não hei-de saber!...
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Júlio Dantas
In “A Ceia dos Cardeais”
1902
10 maio 2023
09 maio 2023
No espaço "Rédea solta"...
Um poema...
Ó Pátria mil vezes Santa.
--Meu Portugal, minha terra,
Onde vivi e onde nasci!
.
Na tua História me perco,
E nela tudo aprendi.
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Mesmo que fosses pequena
E eu te visse pobre e nua,
--Ninguém ama a sua Pátria por ser grande,
Mas sim por ser sua!
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António Boto
In. “Baionetas da Morte”
1936
07 maio 2023
Hoje, no "Público"...
Diana
morreu. Demasiado nova: tinha 36 anos. Já não fazia parte da família real, mas
os milhões que choraram a sua morte obrigaram, na época, Isabel II a se render:
não tendo sido um funeral de Estado, foi organizado praticamente como se fosse.
E, à parte do título de princesa de Gales, que manteve com o divórcio, foi no
dia da sua morte que conquistou a maior honra, quando o então primeiro-ministro
Tony Blair lamentou a morte da “princesa do povo”.
E, neste sábado, a sua memória voltou para causar sombra a Carlos (e, claro, a Camila), estando o nome de Diana entre as tendências nas redes sociais, onde os maiores saudosistas encontraram um palco para carpirem a saudade pela sua “rainha do povo”.
06 maio 2023
05 maio 2023
De novo o Alfredo Noales...
Tornou-se um investigador que passa grande parte do seu tempo metido na Biblioteca Nacional, em Arquivos vários como o da Torre do Tombo que tem frequentado com alguma frequência.
Volto a publicar a foto que deu origem ao "voluntário esclarecimento" que este meu Amigo agora me apresenta.
Caro Dr. Matos
Estava no meio do meu trabalho a consultar alguns documentos online no Arquivo da Torre do Tombo quando me lembrei de uma referência, na sua página, ao Alfredo Noales Rodrigues.
Fui consultar o arquivo da PIDE e encontrei o registo prisional dele (Anexo 1 ).
De caminho fiz algumas pesquisas adicionais e:
Encontrei uma fotografia dele no Arquivo do Museu do Aljube.
E fiquei a saber, em resumo, que:
Noales casou com a Maria Helena Martins dos Santos Pato em 1960.
Saiu de Portugal em 1962, para não ser preso pela PIDE.
Foi para Paris e Helena foi ter com ele.
Tinha um linfoma que ainda não tinha sido diagnosticado.
Foi definhando.
Exilado político, tinha o desejo de vir morrer a Portugal, perto dos pais e da restante família.
Foram feitas diversas diligências junto da PIDE, pedindo que Alfredo pudesse regressar sem correr o risco de ser detido.
Alfredo voltou em novembro de 1965.
Saiu do avião em cadeira de rodas, os pais estavam à espera dele e foi detido pela PIDE para interrogatório.