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30 abril 2008

Museu de Viena

Pieter Brueghel, o Velho
1525 - 1569
Banquete nupcial

Banquete nupcial

Brueghel que, nas suas pinturas de paisagem torna visível a alma do Universo, nas suas criações mais tardias, especialmente nas grandes composições de figuras em bodas e bailes campestres, expressou de igual forma a vastidão do seu espírito. Os homens, vistos agora de perto, , estão completamente desligados daquela forma ideal que poderia ser a expressão de elevação espiritual e da grandeza de alma baseada no livre arbítrio. Só a vontade de viver decide da sua existência, que é guiada pelo mecanismo de um Universo superior. Não tem necessidade de especiais faculdades espirituais nem de liberdade pessoal. Dominados pelos impulsos mais elementares, alcançam, mesmo na simplicidade, a sua elementar grandeza. A forma como esta concepção do homem se realiza artisticamente, é simples e clara. Brueghel que é um grande mestre da técnica pictórica, limita o efeito da cor a certas zonas, que correspondem exactamente aos objectos, sem rupturas nem diferenciações. O mestre chega a criar, do homem, um retrato superindividual e não uma cena do género que colhe um momento especial e distingue cada indivíduo na sua acção particular. Para a sensibilidade do mestre flamengo é característico o facto de, na multidão representada neste Banquete Nupcial, serem somente duas as pessoas que se distinguem de todas: o pai da noiva e a noiva, enquanto todas as outras pessoas permanecem anónimas. A cena, extraída aparentemente da vida, atinge a monumentalidade universal.

Cfr. Günther Heinz
In “Kunsthistorisches”
Ed.Verbo – Dezembro/
1973

28 abril 2008

As minhas turmas... 7ºC - 1965/66

7ºAno - Turma C
em 1965/66
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Fui professor desta Turma
em Ciências Naturais

Deodália dos Santos Garcia
Lucília Fernandes de Oliveira
Maria Emília Barros Almeida
Maria Helena da Costa Santos
Maria Isabel Elóy Silva Coelho
Maria José Sousa Dias
Maria Laurinda Gomes Olímpio Barroso Santiago
Maria Leonor Silva Miranda
Maria de Lurdes Afonso Barreira


Maria Manuela Torres Ferreira da Cunha
Maria Miguel Mira da Silva
Maria Olívia Guerreiro Diogo
Maria Teresa Farréu Rama
Maria Teresa Jorge da Silva
Zélia Martins Tareco

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Ainda frequentou esta turma, durante o 1ºperíodo escolar, a aluna:
Maria Helena Coelho Cova
.
Desistiu para casar no dia 21 de Dezembro de 1965.

27 abril 2008

Os "Jacarandás" do António Barreto...

António Barreto continua a ser o eterno “anunciador” dos primeiros jacarandás, em Lisboa… mas, desta vez, fico na dúvida se os locais que menciona serão reais ou apenas “simples alusões”…

António Barreto

“Esta foi a semana em que a flor dos jacarandás voltou à cidade!
Os primeiros a florescer, tímidos, apareceram no Rato (mão amiga me levou lá!), em Belém e na Avenida D. Carlos I. Mesmo previsíveis, as rotinas e as repetições têm destas coisas. Umas, como as comemorações oficiais do 25 de Abril, são cada vez mais maçadoras e destituídas de sentido. Outras, como a floração anual dos jacarandás, anunciam, com alegria, o eterno recomeço.”

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Hoje, no “Público
In. “Esta foi a semana

As minhas fotos preferidas

Cubismo

Nos arredores de Castelo Branco, em 23 de Abril de 1973

26 abril 2008

Obrigado, Jaquini...

Dá que pensar, não?
Não aumentaram os impostos!... mas baixaram as deduções específicas o que, no meu caso, causou um aumento de Irs de 700,00 para 1900,00 euros
(valores referentes ao ano de 2007)”
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Este é o desabafo de um amigo meu, de há mais de 50 anos…, que se lastima por mais uma mentira deste Governo que nos foi imposto! …
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Maiakovski
Poeta russo “suicidado” após a Revolução de Lenine…
Escreveu ainda no início do séc. 20.
É dele o muito conhecido poema que se segue.
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Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor do nosso jardim
E não dizemos nada.
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Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam o nosso cão.
E não dizemos nada.
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Até que um dia, o mais frágil deles, entra
sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo o nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
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E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.”
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Depois de Maiakovski
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“Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro.
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Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário.
.
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou um miserável.
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Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho o meu emprego
Também não me importei.
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Agora estão-me levando
Mas já é tarde
Como eu não me importei com os outros
Ninguém se importa comigo.”

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Bertold Brecht (1989-1956)
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“Um dia vieram e levaram o meu vizinho que era judeu
Como não sou judeu, não me incomodei.
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No dia seguinte vieram e levaram
meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
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No terceiro dia vieram e levaram o meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
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No quarto dia, vieram e me levaram;
Já não havia mais ninguém para reclamar…
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Martin Niemöller, 1933
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"Primeiro roubaram os sinais, mas não fui eu a vítima,
Depois incendiaram os ónibus, mas eu não estava neles.
Depois fecharam ruas, onde não moro;
Fecharam então o portão da favela, que não habito;
Em seguida arrastaram até à morte uma criança, que não era meu filho…"

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Cláudio Humberto, em 9 de Fevereiro de 2007
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Sócrates, no dia da posse, atacou os farmacêuticos.
Eu não disse nada porque não sou farmacêutico.
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A seguir atacou os magistrados.
Também nada disse porque não sou magistrado
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Depois, foi aos médicos e enfermeiros.
Também nada disso é comigo.
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A seguir, congelou as carreiras dos funcionários públicos.
Quero lá saber! Eu nem sou “manga-de-alpaca”!
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Maltratou os polícias, os militares, os professores… Os padres também não escaparam.
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Aumentou os impostos.
Aumentou a idade da reforma, a insegurança nas ruas, nas escolas e até nas nossas casas.
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Ah!... Mas criou as “novas oportunidades”, o”divórcio”, a insegurança, o crime, a violência, os “canudos” de férias e Domingos.
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Hoje bateu à minha porta com a lei da Mobilidade e atirou-me para o desemprego.
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Já gritei e ninguém me ouve… e até parece que a “coisa” só me afecta a mim…
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O que os outros disseram foi depois de Maiakovski.
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Incrível é que, após mais de cem anos, ainda nos encontremos tão desamparados, inertes e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes que vampirizam o erário, aniquilam as instituições e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio, porque a palavra há muito se tornou inútil…

…Até quando?...
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Convém dar uma “olhadinha” às páginas 2,3 e 4 do “Público” de ontem, dia 25 de Abril!
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Não sei porquê, lembrei-me do dia 16 de Março de 1974…

25 abril 2008

24 abril 2008

Carlos Robalo

Carlos Robalo
Mais um Amigo que se ausentou...
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Carlos Robalo, em 16 de Julho de 1985

Morreu o antigo secretário de Estado Carlos Robalo.

O antigo secretário de Estado da Reforma Administrativa e da Administração Escolar Carlos Robalo morreu quarta-feira em Tomar, com 76 anos, vítima de doença prolongada.
Carlos Robalo foi secretário de Estado da Reforma Administrativa, em 1980, no VI Governo Constitucional, constituído pela coligação eleitoral do PSD, CDS e Partido Popular Monárquico, que terminou o mandato na sequência do falecimento do Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro.
No ano seguinte, Carlos Robalo foi convidado para integrar o Governo do primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão, constituído pela mesma coligação, assumindo o cargo de secretário de Estado da Administração Escolar.
Carlos Robalo foi deputado, durante quase uma década, e líder da bancada parlamentar do CDS.
Foi ainda um dos responsáveis pela criação da Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE), assumindo o cargo de administrador da entidade durante quase seis anos, tendo-se reformado com 70 anos.
Carlos Robalo morreu quarta-feira à noite no hospital de Tomar, onde se encontrava internado.
Embora esperada, esta notícia veio encher de tristeza todos os seus Amigos.

Estalagem do Lidador - 1958

Finalistas da Faculdade de Farmácia do Porto.
Jantar na Estalagem do Lidador, onde estava instalada a
Selecção Nacional de Hóquei em Patins

Estalagem do Lidador - 23 de Maio de 1958

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Conseguimos identificar muitos dos finalistas
e Professores que se encontravam presentes.
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Da esquerda para a direita, de pé, atrás dos jogadores:

Prof. Luis Vasco Nogueira Prista, Prof. Nunes de Oliveira, Maria José Mendes Ribeiro, atrás do Aurélio Sabino da Silva, Maria del Cármen Lourenzo Estévez, Maria Amélia Souto Teixeira, Ana Máxima Romão de Melo Machado, (atrás da Ana Máxima um jogador de hóquei) Maria da Luz de Sousa Malheiro (de perfil), Luis Roberto Heftlen, Maria Manuela Inácio, Maria José Vaz Portugal, NN, Prof.Correia da Silva, Dina Eulália Trindade, Maria Eduarda Freire de Andrade, Henrique José da Silva, Amélia Dias Correia, Isabel Papão Chinita, Maria Clarisse Oliveira Lourenço, Maria Emília Santana, Maria Vitória Barreiros, Corina de Melo Cardoso, Cacilda Paixão, Maria Orlanda Varela Pinto, Maria Amélia Oliveira Pinto, Maria Manuela Almeida Tenreiro, Licínia Maria Oliveira, NN (de óculos) e NN (de costas).
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Atrás, no alto: Maria do Céu Duarte Coelho, Maria Ana Fontes,
Maria Amélia Salgadinho, Norberto Barreira, Henrique Teixeira dos Santos, Maria Amélia Lopes Praça, Maria de Lourdes Macedo, Maria Teresa Almeida Ribeiro

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Atrás, à direita: Fernando Tristão da Cunha, Joaquim Martins Chaves (ambos de óculos escuros)

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Embora me lembre de um ou outro jogador de hóquei aqui presentes, a sua identificação "não é para aqui chamada"...

23 abril 2008

As "bonecas" de Augesert

Humor antigo
com a pena de
Bernard Augesert

- Desculpa acordar-te mas... é a penas para te dar as boas noites!...

22 abril 2008

As minhas fotos preferidas

A proa do Galeão

Doca das Fontaínhas, em 05 09 1972

Pensamentos perversos...

"Amigos vêm e vão, os inimigos acumulam-se."
Autor desconhecido

21 abril 2008

Beira Baixa - Notícias de 1956 - Janeiro

14 de Janeiro
Trágico Acidente
Um Titulo na 1ªpágina anunciava a morte da Maria Alice.
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Desastre de viação
No fim da tarde de Domingo último, uma camioneta de passageiros da Empresa de Viação da Beira, Ld.ª, que faz carreira diariamente entre Castelo Branco e Coimbra despenhou-se por uma ribanceira com cerca de 50 metros de profundidade, na estrada que conduz a esta cidade entre Casas de Zibreira e Foz do Giraldo.
Todos os passageiros, incluindo o motorista, sofreram graves contusões, tendo falecido a Srª D. Maria Alice Lalanda Baptista, de 21 anos, solteira, aluna da Faculdade de Farmácia de Coimbra, natural do Salgueiro do Campo.
A notícia do trágico acontecimento espalhou-se rapidamente, tendo chegado a Castelo Branco no início da noite com a chamada urgente dos Bombeiros Voluntários que imediatamente se dirigiram para o local do desastre, enquanto no serviço do Banco do Hospital tudo se preparava para prestar a necessária assistência ao numeroso grupo de feridos que dificilmente se albergaram em vista do regime de super-lotação em que normalmente vive o velho Hospital.
O infeliz acontecimento causou a maior consternação.”
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A Maria Alice é a última, à direita, no primeiro plano.



.14 de Janeiro
Na página 4, uma homenagem à nossa colega do 7ºAno, Maria Alice Lalanda Baptista que estudava em Coimbra no Curso de Farmácia
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Era assim, a Maria Alice...
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Maria Alice Lalanda Baptista

Nervosa, tímida, era assim a Maria Alice!
Dotada de excelsos sentimentos, ela não era, não, destes tempos!
Tendo cursado nesta cidade de Castelo Branco o Liceu, aqui fez os preparativos precisos para ingressar na Universidade de Coimbra, onde, há dois anos, se encontrava em Farmácia.
Sempre a mesma Maria Alice, inconfundível, a sua vida seguia serena, no meio das suas preocupações de ordem estudantil, sempre aprumada, arreigada aos sentimentos nobres que a norteavam totalmente as suas acções.
Passadas as férias do Natal, mais uma vez, - a última ela devia ser – essa Maria Alice recebeu a bênção de seus pais para, na sua terra natal – Salgueiro do Campo – entrar na camioneta que a devia conduzir ao abismo, onde a sua alma devia abandonar a matéria para entrar no Reino de Deus!
Eram 16 horas do dia 8 deste mês de Janeiro, quando a camioneta de Castelo Branco/Coimbra chegou ao Salgueiro do Campo, já quase repleta de estudantes universitários, professores e regentes primários e outras pessoas.
Nela entrou, abençoada por seus pais, a Maria Alice que, na sua timidez nata, se juntou à alegria esfuziante das suas colegas e amigas.
Decorria a viagem normalmente, mas eis que, de repente, entre Foz do Giraldo e Casas da Zebreira, a camioneta, por circunstâncias estranhas à vontade do seu motorista, resvala e tombo após tombo, desliza por uma ribanceira de muitas dezenas de metros de profundidade para, quase no fundo, parar e deixar sair do seu bojo, os gritos lancinantes das vítimas que ali se encontravam!
Ouvem-se gritos e vêem-se corpos inanimados e ensanguentados.
Os poucos que conseguem sair, desvairados pela dor e pela brutalidade do acidente, olham em redor e ficam…petrificados.
Nem um movimento, nem um gesto.
Logo que possível, organizam-se os socorros. Acorrem com incrível prontidão os Bombeiros Voluntários de Castelo Branco e muitos populares, e todos os feridos são transportados pela camioneta da Empresa Martins Évora, para o Hospital de Castelo Branco, onde tudo foi perfeito.
Provedor, Médicos, Enfermeiros, tudo nos seus lugares – e com que devoção! – em auxílio do próximo, tudo funcionando num ritmo de perfeição que a todos honra e enobrece.
Tratam-se os feridos, acomodam-se uns no hospital e regressam outros a suas casas; mas numa maca, colocada num dos claustros, jaz um cadáver, velado religiosamente, por um padre e por um professor do Liceu que, ali, ajoelhados, rezam fervorosamente!
Esse cadáver era o da Maria Alice!...”
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Mesmo sem querer, as lágrimas ainda afloram quando, ao fim de 52 anos, fazemos a leitura deste texto que a Beira Baixa publicou seis dias após o acidente...

20 abril 2008

No Dia do Estudante - 1956

Apesar de proibido, em 25 de Fevereiro de 1956,
a AEFCL comemorou o Dia do Estudante...
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Aqui estão alguns dos elementos da
Direcção da Associação de Estudantes

da Faculdade de Ciências de Lisboa - 1956

No Gabinete da Direcção, em 25 de Fevereiro de 1956.
No primeiro Plano: José Manuel Gomes d'Oliveira Barbeito.
Raul de Sousa Quaresma e jjmatos
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No segundo plano: Fernando António Pinto Alves Martins e
José António Crespo Joaquim.

19 abril 2008

Evolução em Castelo Branco...

Tomem como referências a Devesa com o quartel do RC 8, a CGDepósitos e o Liceu na Avenida Nuno Álvares.
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Foto obtida em 10 de Abril de 1977

Foto obtida em 23 de Abril de 2006 (Via Net - autor desconhecido)

Agora veja as diferenças...

18 abril 2008

No Museu de Viena

Pieter Paul Rubens
1577 – 1640
Retrato de Helena Fourment, dito “A Peliça
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A peliça


Nesta obra, Rubens mede a sua arte com a de Rafael, sinal do seu consciente conhecimento da arte clássica. Como realização pictórica, este quadro resta insuperado, não só na obra do mestre, como em toda a história da pintura.

Cfr. Günther Heinz
In “Kunsthistorisches
Ed.Verbo – Dezembro/1973

17 abril 2008

Setubalense - 1954 - Dezembro

04-12-1954
Aviso
Ricardo Correia avisa todos os seus amigos de que não devem telefonar paro o nº2758, mas sim para o telefone particular nº2739, quando lhe pretendam telefonar.

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06-12-1954
Rede de saneamento
Foi recebido o projecto da rede de esgotos da cidade (1ªfase) da autoria do Eng. Celestino da Costa a fim de, em próxima reunião, ser estudado e apreciado.

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06-12-1954
A passagem de nível do Quebedo
Pede-se a sua supressão.

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13-12-1954
Novo Chefe da Secretaria
Um único candidato concorreu e foi aprovado, o licenciado em Direito José Alberto da Rocha Contim.

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15-12-1954
Vida Artística
Na próxima semana realiza-se uma exposição de pintura da autoria do distinto professor liceal e alma de artista que é o Sr. Dr. Joaquim Arco.

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18-12-1954
Santa Casa da Misericórdia
Foi aprovada a única lista apresentada que era assim constituída:
Assembleia-Geral
Presidente - Dr.Luis Teixeira Macedo e Castro
1ºSecretár - Ten. Cor. J. Carlos Costa
2ºSecretár - Cap. José de Almeida Cassar

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Mesa Administrativa
Provedor - Dr. Carlos Aníbal Patrício Paúl
Secretário - Dr. Alberto Barreto de Carvalho
Tesoureiro - António Luis Esteves
Mesários -
Duarte Silveira Bernardes Benavente
José Cândido de Oliveira Santana
Rogério Perienes
Substituto –
Eng.António Carneiro Devezas
Eng.Armando Pereira Atayde Medeiros
Luciano Angelo Rouillé

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18-12-1954
Igreja
Era prior de S.Sebastião, o Rev. Padre José Maria Nunes da Silva

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18-12-1954
O Museu Oceanográfico
A imprensa visitou ontem o Museu Oceanográfico, adquirido pela Junta da Estremadura, ao Sr. Luis Gonzaga do Nascimento e que transitou por isso, da sua casa para o edifício onde se encontra a Biblioteca Municipal.

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20-12-1954
Bilhar
O torneio de bilhar efectuado entre os frequentadores do Café Central, terminou com a seguinte classificação:
1º. Telmo Chaves - 22 pontos
2º. Óscar Botelho - 20 pontos
3º. Dr. Jaime Forreta - 18 pontos
4º. Luis Filipe - 13 pontos
5º. Fernando Mendanha - 12 pontos
9º. Professor Amilcar - 6 pontos
12º.Professor Mendes - 3 pontos

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22-12-1954
Cidade
22 de Dezembro
Passa hoje o 28ºaniversário da criação do Distrito

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29-12-1954
Enlace matrimonial
Na Igreja de NªSªde Fátima, em Lisboa, realizou-se na passada 2ªfeira (27.12.54) o enlace matrimonial do sr.José Eduardo Lança da Silva Gomes, oficial da Marinha Mercante...com a srªD.Constança Silva Clemente...

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29-12-1954
Clube Setubalense
Eleição dos Corpos Gerentes
Assembleia Geral
Presidente – Dr.Luis Teixeira de Macedo e Castro
Vice Presidente - Dr. Carlos Patrício Paúl
1ºSecretár - Eng. Manuel Nascimento e Oliveira
2ºSecretár - Dr.José Caldeira Areias

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Direcção
Presidente - Eng.Armando de Medeiros
Vice Presidente - Dr. Eduardo Albarran
1ºSecretár - Dr.Manuel Carqueijeiro
2ºSecretár - Augusto César Pedrosa
Tesoureiro - Luciano A. Rouillé
Suplentes -
Dr.José M. Sanches
Dr.José Maria Cardoso Ferreira
Eng. Humberto Cunha

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Comissão Revisora de Contas
Presidente - Dr. Alberto Barreto de Carvalho
Secretário - António F. da Silva
Relator - Fernando Ahrens Novais

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29-12-1954
Hospital Regional de Setúbal
Na Sala das Sessões da Câmara Municipal de Setúbal estão patentes ao público as plantas e a maqueta do futuro Hospital Regional de Setúbal.

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29-12-1954
Dr.José Mendonça e Costa
Pelo "Diário do Governo" foi publicada a nomeação do sr.Dr.José de Mendonça e Costa, para o cargo de Reitor do Liceu Nacional de Setúbal.
O estimado professor vinha já exercendo provisoriamente, aquelas funções, com aprazimento geral, pelo que a referida nomeação foi bem aceite.

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31-12-1954
A construção do Hospital Regional de Setúbal.
Na Comissão de Construções Hospitalares efectuou-se ontem, o concurso para a adjudicação da empreitada de construção do Hospital Regional de Setúbal.
A base de licitação era de 10.800 contos.

Foram admitidos 11 concorrentes que apresentaram propostas entre 11.670 e 13.870 contos.

16 abril 2008

As minhas turmas... 7ºB - 1965/66

7ºAno - Turma B
em 1965/66
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Fui professor desta Turma
em Ciências Naturais

António Gomes Cerqueira
António Jorge dos Santos Eugénio
António Manuel Nobre Louçã
António Manuel Varão Remédio
Armando Augusto Cunha Viegas
Eduardo Augusto Madeira Lopes
Eduardo Veloso Lucas
Ferrer Lopes Asturiano
Fernando Manuel Cabrita Guerreiro



Helder Alves Menor
João Manuel Henriques Farinha
Joaquim Manuel Fonseca Matias
Joaquim Martins da Silva
Jorge Manuel Evans Carvalho de Sousa
José Carlos Pedroso Gonçalves Macieira
José Luis Carvalho Monarca
José Paulo Xavier Marques
Luis Calçada dos Santos Correia

Luis Filipe Ferreira Fernandes
Paulo José Cruz de Sousa Felix
Ricardo Mata Silva
Rui Duarte Monteiro da Cruz
Rui Manuel Neto Paixão
Vasco Manuel Charters Ribeiro Godinho
Vitor Manuel dos Santos Oliveira
Vitorino da Costa Romão

15 abril 2008

JNPP 1956 - Anúncio na Beira Baixa.

Em 6 de Maio De 1956
a Junta Nacional dos Produtos Pecuários
fixava, por meio de anúncio na "Beira Baixa",
o preço "oficial" das carnes...

Alcatra, acém redondo e lombo de Vaca a 13,4 cêntimos...
Costeletas de Vitela a 10 cêntimos...

Costeletas de Carneiro a 15, 2 cêntimos...
Pernas e lombo de Carneiro a 8,2 cêntimos...
Chouriço de carne, a granel, a 18 cêntimos...
Chouriço de carne enlatado, a 18,4 cêntimos...

Os preços em cêntimos estão actualizados e referem-se
ao preço máximo permitido por quilo!!...

Agora, minhas queridas Donas de Casa,
façam as contas... e comparem, please!...

14 abril 2008

A crónica de Nuno Pacheco é uma delícia...

Dá que pensar a crónica do jornalista Nuno Pacheco, no "Público" de hoje!...
Deixo aqui apenas o início dessa crónica... Acho que chega...
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Um-dó-li-trrim
14.04.2008,
Nuno Pacheco
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Ninguém lhes escapava, nem havia maneira. Bastava ter bibe e zás, era ver as criaturas a cantar coisas velhíssimas que já vinham de outras infâncias.
"Fui ao jardim da Celeste, giroflé, giroflá", por exemplo.
Ou "Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu".
E quem diz isto diz o lagarto pintado da saia da Carolina;
ou o pifarinho comprado na loja do mestre André;
ou as pombinhas da Catrina (uma Catarina condensada para caber na música) a andar de mão em mão;
ou o papagaio louro do bico dourado que estava sempre a levar cartas "ao meu namorado", para rimar, mesmo quando os cantantes só usavam calções.
E havia também os jogos de palavras ajustados a cada brincadeira:
"Um-dó-li-tá, quem está livre, livre está".
Ou a fórmula nortenha de "Aniki-bébé / aniki-bóbó / passarinho tótó / berimbau, cavaquinho / Salomão, sacristão / tu és Polícia, tu és Ladrão".
Assim, de lengalengas e cegarregas, se faziam as infâncias. Não há-de faltar quem as lembre.
Mas de que se hão-de lembrar, daqui a trinta ou quarenta anos, os bibes de hoje? Da Carolina? Da Catrina? Do papagaio louro? Nem pensar. Vão recordar é outras coisas.
"Lembras-te daquele toque de telemóvel? O que fazia la-la-ra-la-ding? Fabuloso, pá!"
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Que tristeza...

Capitão Carreto Curto

A notícia do desmentido foi veiculada para agência noticiosa ANI, em 20 de Março de 1963.
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Uns dias antes,os jornais afectos aos interesses de Conakri anunciaram a morte, em combate, do Capitão José Carreto Curto. Essa notícia deixou uma amargura grande em toda a gente... Enorme, em todos os seus amigos!...
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Os Serviços de Contra-Informação da Guiné - Conakri tinham feito o seu papel... e, no entanto, o Capitão Carreto Curto continuava "vivinho da costa"!...
Uns dias depois era entrevistado por um jornalista da Ani.

"Tradução" da notícia que surgiu num jornal, de Lisboa:

"Bissau, 20 - Está vivo, está em liberdade, está de óptima saúde, encontra-se presentemente em Bissau e foi entrevistado pelo correspondente da ANI, o capitão José dos Santos Carreto Curto, de quem um comunicado do PAIGC, ou "Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde", organização subversiva com sede em Conakri, disse que fora preso pelos terroristas, os quais o teriam executado. depois de o haverem submetido a "julgamento em tribunal marcial".
Esse comunicado foi oportunamente desmentido, aliás, pelo Serviço de Informação Pública das Forças Armadas.

O comunicado do PAIGC não surpreendeu o oficial.

Declarou o capitão Carreto Curto:
"Poderia pensar-se que o comunicado recentemente difundido pelo PAIGC, com base em Conakri me teria surpreendido. Não foi, no entanto, esse, o caso
O Capitão Carreto Curto prosseguiu:
“O conhecimento progressivo que, durante vários meses me foi dado adquirir, no contacto com populações que sofreram o aliciamento dos chamados movimentos de libertação, no contacto com agentes (responsáveis) desses movimentos, que me revelaram as técnicas que usam e em que foram doutrinados, no exame dos comunicados já anteriormente emanados pelo PAIGC, levou-me apenas a aceitar a notícia em questão como “mais uma”.
Mais uma” em que os processos se repetem e que têm cabimento perfeito e ajustado no âmbito das técnicas de propaganda destinadas a conseguir determinados objectivos. Estes objectivos que, na sucessão, definem diferentes fases de todo um plano devidamente arquitectado, têm uma importância e interesse, para os quais não pode haver obstáculos ou objecções.”

A Mentira é evidente

O sr. Capitão Carreto Curto disse ainda:
“No comunicado em causa não foi obstáculo a inveracidade dos factos nele relatados. Interessava, sim, convencer a opinião pública da existência de um determinado problema e que o público dele tomasse conhecimento. O objectivo foi, assim, atingido. Pergunto a mim mesmo se terá interesse referir factos, narrar acontecimentos, que possam definir toda a verdade e separá-la da mentira do comunicado. No entanto, julgo que a verdade de eu estar vivo é suficiente, visto que o facto não permite dúvidas, nem duplas interpretações. A mentira é evidente.
Resta apenas a realidade do objectivo do comunicado do PAIGC. Serão o juízo e opinião de cada um que lhe vão ou não conferir o valor positivo que o comunicado pretendeu alcançar ou o valor negativo atestado, pela verdade dos factos.” – (ANI)

José dos Santos Carreto Curto - 1950/51
Livro de Curso - Liceu de Nun'Álvares

jjmatos descasca batatas, Raúl Duarte Cabarrão controla o tacho que está ao lume e José Carreto Curto segura a tampa do tacho e...faz-se à fotografia tirada pelo Olímpio.
Acampamento na Quinta do Hilário, na Serra da Gardunha - Alcongosta,
em 25 de Agosto de 1953
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Gen.Carreto Curto, D.Maria Odete Fernandes e José Roseiro Duarte
Almoço dos Antigos Alunos no Penta Hotel em Lisboa
15 de Maio de 1993


Gen.Chito Rodrigues, Gen.Carreto Curto, Eng.Olímpio Matos e Dr.José Pires Lourenço
em Castelo Branco, na Romagem de Saudade, a 27 de Maio de 2005.

13 abril 2008

Setúbal de outros tempos...

Construção em Setúbal - 1973

Bairro dos Pescadores – 2ªfase
Ao centro, em baixo, a Escola Técnica e os dois blocos iniciais de 12 pisos em frente dos CTT, na Avenida 22 de Dezembro

(Foto tirada em10.05.1973)

12 abril 2008

Bodas de Ouro - 7ºAno - 1958

Ano lectivo de 1957/58
Hoje, dia 12 de Abril de 2008
estão reunidos em Castelo Branco
para comemorarem as Bodas de Ouro!
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50 Anos passaram... E foi apenas "ontem" !...

Parabéns!...

Dou os meus parabéns à Judite Dória Cortesão, à Zeca Carvalhão, à Manuela Conde, à Regina Bártolo, ao Ernesto já não posso dar..., ao Carlos Franco Falcão, ao Luís Gonzaga, à Maria Emília Azevedo, à Maria Irene Proença (uma das mentoras desta reunião), ao Angelo Vilela, ao Arlindo Salavessa, ao Diamantino André, ao Helder Laia, ao Blaise Semblano, ao Júlio Geirinhas (particular Amigo cuja Amizade supera em muito estes 50 anos agora comemorados...), ao Victor Ambrósio, ao João Lopes da Conceição (como vai o Armando?!...) e a tantos outros que fizeram parte deste Curso do Liceu de Nun'Álvares.

(Foto tirada em 18 de Novembro de 1957)

11 abril 2008

Museu de Viena

Pieter Brueghel, o Velho
1525 - 1569
A Volta da Caça, Inverno de 1565

A Volta da Caça. Inverno de 1565

"A representação das leis que regulam o Universo, às quais os homens e a Natureza que os circunda estão igualmente sujeitos – objecto de uma meditação que impregnou a filosofia do século XVI – é o tema que preside às criações de Brueghel . Nelas, as leis do Universo aparecem como inelutáveis e não permitem a autonomia da individualidade humana. Brueghel vê o homem como um ser anónimo, parte de um mecanismo a cujo curso ele fielmente se adapta. A actividade humana segue cegamente o fluir das estações e, dessa forma, sob o gélido céu invernoso, têm lugar inúmeras pequenas vicissitudes, movimentos humanos que têm pouco maior importância que o voo de sombrios pássaros. No seu “Inverno” Brueghel não pinta vultos individuais e evita, propositadamente, mostrar-lhes a fisionomia, para não dar relevo à individualidade de cada um. As árvores nuas cujos ramos desfolhados se recortam sobre o fundo de um céu invernoso, seguem a mesma lei das figuras humanas, que se desenham, escuras, na brancura da neve. O sentido de uma lei, impressa como um sinete sobre tudo quanto é visível, realiza a forte impressão da ordem cósmica. Dessa forma, com a imagem da Natureza, também a imagem do homem se eleva à grandeza da expressão directa da criação.
A "série dos Meses", de Brueghel, é a realização mais significativa do conceito das leis do Universo. O conjunto dos aspectos da superfície terrestre, a paisagem do mundo, torna-se um cosmos acabado e completo que conjuga o homem e a sua actividade aos movimentos do planeta Terra.
Desta série, que originariamente pertenciam todos à Casa de Habsburgo, permanecem hoje em Viena somente três pinturas, todas elas datadas de 1565."

Cfr. Günther Heinz
In “Kunsthistorisches
Ed.Verbo – Dezembro/1973

09 abril 2008

Retrato de uma alma...

"Já escondi um amor com medo de perdê-lo,
Já perdi um amor por escondê-lo...
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Já segurei nas mãos de alguém por estar com medo,
Já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos...
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Já expulsei pessoas que amava de minha vida,
Já me arrependi por isso...
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Já passei noites chorando até pegar no sono,
Já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos...
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Já acreditei em amores perfeitos,
Já descobri que eles não existem...
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Já amei pessoas que me decepcionaram,
Já decepcionei pessoas que me amaram...
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Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou,
Já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir...
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Já menti e me arrependi depois,
Já falei a verdade, e também me arrependi...
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Já fingi não dar importância a pessoas que amava,
Para mais tarde chorar quieto em meu canto...
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Já sorri chorando lágrimas de tristeza,
Já chorei de tanto rir...
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Já acreditei em pessoas que não valiam a pena,
Já deixei de acreditar nas que realmente valiam...
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Já tive crises de riso quando não podia...
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse...
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Já gritei quando deveria calar,
Já calei quando deveria gritar...
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Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns,
Outras vezes falei o que não pensava para magoar outros...
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Já fingi ser o que não sou para agradar uns,
Já fingi ser o que não sou para desagradar outros...
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Já contei piadas e mais piadas sem graça,
apenas para ver um amigo mais feliz...
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Já inventei histórias de final feliz para dar esperança a quem precisava...
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade...
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Já tive medo do escuro,
Hoje no escuro "me acho..me agacho..fico ali"...
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Já caí inúmeras vezes achando que não iria me reerguer,
Já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais...
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Já liguei para quem não queria,
apenas para não ligar para quem realmente queria...
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Já corri atrás de um carro,
por ele levar alguém que eu amava embora...
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Já chamei pessoas próximas de "amigo"
e descobri que não eram
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Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada,
e sempre foram e serão especiais para mim...
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Não me dêem fórmulas certas,
porque eu não espero acertar sempre...
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Não me mostre o que esperam de mim,
porque vou seguir meu coração!...
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Não me façam ser o que eu não sou,
Não me convidem a ser igual,
Porque sinceramente sou eu mesma...
Não sei amar pela metade,
Não sei viver de mentiras,
Não sei voar com os pés no chão...
Sou sempre eu mesma,
Mas com certeza não serei a mesma para sempre!"

Autora desconhecida
(Chegou-me através do Outlook e achei bonito)

08 abril 2008

As minhas turmas... 5ºE - 1965/66

5ºAno - Turma E
em 1965/66
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Fui professor desta Turma
em Ciências Naturais
Ana Maria Barreiros Pinto da Silva
Ana Maria Valadas Revez
Ana Maria Neves Primo
Ana Maria Pereira Fernandes
Ana Maria Vilarinho Salgado
Anabela Vaz dos Reis
Bárbara do Carmo Jorge Lopes
Ermelinda de Moura Pais
Honória Maria Costa Rica


Laura Domingas de Sousa Frade
Leonilde Maria Oliveira e Melo
Maria Amália Coelho da Silva
Maria da Assunção Nunes Oliveira
Maria Beatriz Resende Picoito
Maria Carolina Pena Mendes
Maria Eduarda Correia Madeira
Maria Elisa Ferreira Fernandes
Maria Elisa Miranda Ramiro


Maria de Fátima Noia Pereira Alves
Maria Filomena Torrado Barroso Cruz
Maria da Graça Silva Costa
Maria Helena Oliveira Abreu Costa
Maria Irene Rosa Pacheco
Maria Laura da Costa Gonçalves
Maria Manuela Silva Amado Miranda
Maria Odília Oliveira Nascimento Rocha
Maria Otília Pacheco Águas de Matos


Maria Teresa Espírito Santo Caetano
Rosália Valente Quitério Alves
Olga Maria Guerreiro da Palma


Pertenceram ainda a esta turma as alunas:
Maria Amália Lourenço Vital e
Maria Natividade Gonçalves Alcântara

07 abril 2008

Escrito na pedra...

No "Público"
de hoje

07.04.2008
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"Quem disse que o dinheiro não compra a felicidade simplesmente não sabia onde ir às compras".
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Bo Derek
atriz americana
1956 -

Evolução em Castelo Branco...

O edifício PT, a Sé e o BC 6 como referências

Foto obtida em 10 de Abril de 1977

Foto obtida em 23 de Abril de 2006 (in Net - autor desconhecido)

Agora...veja as diferenças!...

06 abril 2008

As minhas fotos preferidas

Porto de Setúbal
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Foto obtida em 21 de Setembro de 2004

05 abril 2008

O Menino grande

Sebastião da Gama
São Lourenço de Azeitão
1924 - 1952

Sebastião da Gama

O Menino Grande

Também eu, também eu.
joguei às escondidas, fiz baloiços,
tive bolas, berlindes, papagaios,
automóveis de corda, cavalinhos...

Depois cresci,
tornei-me do tamanho que hoje tenho;
os brinquedos perdi-os, os meus bibes
deixaram de servir-me.
Mas nem tudo se foi:
ficou-me,
dos tempos de menino
esta alegria ingénua
perante as coisas novas
e esta vontade de brincar.

Vida!,
não me venhas roubar o meu tesoiro:
não te importes que eu ria,
que eu salte como dantes.
E se eu riscar os muros
ou quebrar algum vidro
ralha, ralha comigo, mas de manso...

(Eu tinha um bibe azul...
Tinha berlindes,
tinha bolas, cavalos, papagaios...
A minha Mãe ralhava assim como quem beija...
E quantas vezes eu, só pra ouvi-la
ralhar, parti os vidros da janela
e desenhei bonecos na parede...)

Vida!, ralha também,
ralha, se eu te fizer maldades, mas de manso,
como se fosse ainda a minha Mãe...

04 abril 2008

Feira Popular em Castelo Branco

Inauguração da Feira Popular
Castelo Branco
Junho de 1957

Na escadaria, à entrada do Parque da Cidade, as entidades oficiais preparam-se para fazer a inauguração da Feira Popular...
e posam para a posteridade sob a orientação do nosso particular amigo, o fotografo
José Pedro Barata

Aqui podemos identificar o Dr.Alberto Trindade, o Presidente da Câmara de Castelo Branco Dr.Augusto Duarte Beirão, o então Tenente José Guardade Moreira, o Dr. Nunes da Cruz e o sr.José Paiva Morão, entre outros

Em primeiro plano, o sr. Dr.José de Carvalho, Governador Civil do Distrito e o Director do Jornal "Beira Baixa", Dr.Alberto Franco Falcão. Um pouco mais atrás reconhecemos os sr. Capitão Carreto, Comandante da PSP de Castelo Branco, o sr.Tenente Rodrigo Tudela Laranjeira e, lá no alto, o sr.Tenente Catana.

Neste grupo apenas reconheço o Dr.José Lopes Dias, ao lado do RevºCónego Anacleto.

Passaram já 51 anos...

Fotos de José Pedro Barata

03 abril 2008

Beira Baixa - Notícias de 1956 - Janeiro

07/01/1956
Escola Comercial e Industrial de Castelo Branco
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No salão nobre do antigo liceu desta cidade realizou-se no passado dia 3 do corrente, pelas 15 horas, a cerimónia da inauguração da nova Escola Industrial e Comercial de Castelo Branco – estabelecimento de ensino que muito honra a cidade, imensamente a beneficiando e a toda a região.

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Presidiu à mesma cerimónia Exº Sr. Governador Civil, que era ladeado pelos Senhores Inspector do Ensino Técnico Profissional, Dr. Mário Alegria, Presidente da Câmara Municipal Dr. Augusto Duarte Beirão, Dr. Sebastião Morão Correia, Reitor do Liceu, Presidente da Junta de Província, Dr. Alberto Trindade, Tenente Coronel Castelo Lopes e Revº Arcipreste Padre João da Assunção Jorge.

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Iniciando os discursos, usou da palavra, primeiramente, o Sr. Dr. Pinto da Rocha, ilustre Director da Escola. Depois de cumprimentar as entidades oficiais presentes, assistência, professores e alunos, teceu considerações acerca da importância do estabelecimento de ensino que se inaugurava, frisando que a sua criação constituía um acontecimento digno de festejar-se, como se fazia. Sempre escutado com muita atenção, referiu-se o Sr. Director às directrizes didácticas da Escola; falou da necessidade de recuperar o tempo perdido e, finalmente, depois de manifestar plena esperança na cooperação dos professores e alunos, terminou dizendo: “E se esta hora é de recuperação e de trabalho para todos, mãos à obra!”.

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Falou, de seguida, o Sr. Dr. Sebastião Morão Correia. Num feliz improviso invocou o orador a afinidade que o seu estabelecimento de ensino, o liceu, tinha com o que se estava a inaugurar, e a comunhão dos respectivos ideais. Terminou por felicitar o Sr. Director e corpo docente, tendo, antes, afirmado que a criação da Escola representava garantia e confiança “na 25ªhora tão soturna sobre a qual pesa um ponto de interrogação”.

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Usando da palavra, o Sr. Inspector do Ensino Técnico e Profissional. Dr. Mário de Alegria, realçou a confiança que depositava no bom desempenho das tarefas escolares, tendo tecido elogios à acção dispensada por SS. Exas. os Srs. Presidente do Conselho, Ministro da Educação e Director Geral do Ensino.
Vamos partir do nada. Mas não importa – o caminho está traçado e todos nós sabemos o que queremos e para onde vamos.” – frisou o insigne orador.

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O Sr. Governador Civil encerrou depois a sessão inaugural, afirmando que se lhe afigurava fácil a recuperação do tempo perdido, dado o prestígio pessoal e profissional do Sr. Dr. Pinto da Rocha e competência dos senhores professores da Escola Industrial e Comercial, evidenciando que ao mesmo estabelecimento de ensino competia a transcendental e importante função de preparar, moral e profissionalmente, os alunos.
A assistência, em que se destacavam categorizadas individualidades do nosso meio, aplaudiu vibrantemente todos os oradores, terminando a cerimónia com manifestações de generalizado regozijo.
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A Escola Industrial e Comercial inicia as suas aulas em curso preparatório com 141 alunos, incumbindo-lhe alem disso o encargo de melhorar, em curso de aperfeiçoamento, a capacidade profissional de 268 actuais trabalhadores, o que perfaz 409 alunos em cursos diurnos e nocturnos.
Protestando a maior satisfação por tão relevante melhoramento para a nossa cidade, foram enviados telegramas de saudação e agradecimento aos Senhores Presidente do Conselho, Ministros da Educação e das Obras Pública e Director Geral do Ensino Técnico Profissional.

02 abril 2008

As "Bonecas" de Jean Bellus

Humor antigo
com o traço de
Jean Bellus

-Ainda bem que gostas!... Precisamente esta manhã
comprei um par de castanholas...

01 abril 2008

Pensamentos perversos...

*Se te derem um pontapé no cu, não te preocupes, é sinal que vais à frente...*

Autor desconhecido

Cinema no Cine Teatro Vaz Preto...

07-12-1952
Véu azul
Com Jane Wyman, Charles Laughton, Don Taylor e Natalie Wood

08-12-1952
Sublime abnegação

com Rosalind Russel

13-12-1952
Mulher sem nome
com Hedy Lamarr e John Hodiack

14-12-1952
Entre duas Mães
com Ann Blith, Farley Granger, Joan Evans e Natalie Hood

18-12-1952
Louisa
Com Ronald Reagan, Ruth Hussey, Piper Laurie e Charles Coburn

20-12-1952
Calibre 45
Com Randolph Scott e Ruth Roman

23-12-1952
Fúria secreta
Com Claudette Colbert e Robert Ryan

25-12-1952
A Gata Borralheira e O Vale do Castor

27-12-1952
O Ladrão fantasma

28-12-1952
Tambores na Selva
Extraído do romance de Lydia Bailey