Mais um Amigo nos deixou...

O Coronel Raúl Duarte Cabarrão

faleceu na manhã do dia 26 de Abril, 

em sua casa na Parede, enquanto dormia.

Cor. Raúl Duarte Cabarrão

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Foi Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa.

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Terminou o Curso Liceal no Liceu de Nun'Álvares, em Castelo Branco no ano lectivo de 1949/50 e seguiu a carreira militar frequentando a seguir a Escola do Exército.

Raúl Cabarrão,

numa caricatura de Adelino Robalo Cordeiro,

no Livro de Curso dos finalistas do Liceu de Nun'Álvares, acompanhado por uns versos "do teu amigo "fixe" Olímpio".

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"Alto e esguio, nariz proeminente

Escura a tez, mas não como o carvão

Na cabeça uma poupa saliente,

Olhos enormes de aspecto inocente

E temos retratado o Cabarrão."

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Descansa em Paz, Raúl

Aqui deixo o meu grande pesar que entrego nas mãos do 

teu filho Rui Bruno e de toda a Família.

São quadras, meu bem... são quadras!...

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Quando fores tratar da flor
que plantei no teu jardim
trata dela com amor
e vais-te lembrar de mim...

Humor antigo...

in. "Anedota ilustrada",
com o traço inconfundível
de René Caillez
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- Parece mentira mas é verdade! Depois de a menina ter sido admitida na secção do senhor Diogo, não calcula como ele se tornou optimista!...

Um mover d'olhos...

 ... brando e piadoso.

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Um poema Luís de Camões.

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Luís Vaz de Camões

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Um mover d’olhos brando e piadoso,

Sem ver de quê ; um sorriso brando e honesto,

quási forçado; um doce e humilde gesto,

de qualquer alegria duvidoso;

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Um desejo quieto e vergonhoso; 

um repouso gravíssimo e modesto; 

ũa pura bondade, manifesto 

indício da alma, limpo gracioso;

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Um escolhido ousar; ũa brandura; 

um medo sem ter culpa; um ar sereno; 

um longo e obediente sofrimento:

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Esta foi a celeste formosura

da minha Circe, e o mágico veneno

que pôde transformar meu pensamento.

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Luís de Camões

Outro Amigo que nos deixa...

 ...António Arnel Afonso 

faleceu no dia 21 de Abril, no Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco.

Foi vítima de doença prolongada. Tinha 83 anos.

António Arnel Afonso

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António Arnel Afonso nasceu em Lisboa em 7 de Janeiro de 1938 mas cedo veio viver para Castelo Branco, onde fez vida a partir dos finais do anos 40.

Foi uma figura incontornável desde jovem, sempre o conheci portador de uma boa disposição que se propagava à sua volta sem grande esforço.

Foi colaborador do Reconquista e funcionário bancário.

Ligado ao desporto, o ainda jovem Arnel Afonso esteve ligado ao Comércio e Indústria Futebol Club e, em 1963 foi fundador da Associação de Atletismo de Castelo Branco.

Foi secretário da delegação distrital da Sociedade Histórica da Independência de Portugal e esteve na criação do Banco Alimentar Contra Fome, em Castelo Branco.

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Uma figura que desaparece.

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Que descanse em Paz

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NB.

Deixo uma fotografia obtida em 03.06.1988, durante a Homenagem prestada ao Prof. Francisco Vieira de Almeida, junto da casa onde viveu este "Filósofo, Escritor e Poeta". 

Foi o Arnel Afonso quem leu as palavras do discurso naquela homenagem.

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António Arnel Afonso no uso da palavra.

Fotografias de uma época...

 ... da colecção de 

João Pedro Barata.

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Inauguração da 

Feira Popular de Castelo Branco

Junho de 1957

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Na escadaria, à entrada do Parque da Cidade, as entidades oficiais preparam-se para fazer a inauguração da Feira Popular...
e posam para a posteridade.

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Podemos identificar em primeiro plano, o Dr.Alberto Trindade, o Presidente da Câmara de Castelo Branco Dr.Augusto Duarte Beirão. No segundo plano, o então Tenente José Guardado Moreira, o Dr. Nunes da Cruz e o sr.José Paiva Morão.

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Em primeiro plano, o sr. Dr.José de Carvalho, Governador Civil do Distrito e o Director do Jornal "Beira Baixa", Dr.Alberto Franco Falcão. Um pouco mais atrás reconhecemos os sr. Capitão Carreto, Comandante da PSP de Castelo Branco, o sr.Tenente Rodrigo Tudela Laranjeira e, lá no alto, o sr.Tenente Catana.

Parabéns, Gi!...

O meu "25 de Abril"... 

ocorreu em 1962
em Castelo Branco.

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 Parabéns, Gi.

Margarida Maria Macedo Mendes de Matos (GI)

(25.Abr.1962 - 10.Jan.2006)

Uma saudade enorme...

das primas de Oleiros...  

Já não resta ninguém.

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A data desta fotografia deve andar pelos finais dos anos 50.

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Em primeiro plano a prima Teresa, a "matriarca", com o genro Prof. Francisco de Matos; de pé, as primas Gracinda, Arminda, Celestina, Hermínia, Guiomar e Aura.

(não sei quem fotografou...)

Faleceu mais um Amigo...

...vítima do Covid-19

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José Filipe Peres Claro,

antigo aluno do

Liceu Nacional de Setúbal

faleceu ontem no 

Hospital de S.Bernardo

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José Filipe Peres Claro
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Que descanse em Paz

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Aqui deixo à Família as minhas 

mais sinceras condolências.

A pintura de Graça Lagrifa...

 Foi a D. Graça Lagrifa quem escreveu, no dia 7 de Abril:

"O meu filho. A minha foto. A minha pintura".

Humor antigo...

...com o traço inconfundível de 

Wenzel

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- Oh!, filha!... Estava só a olhar porque ela é tal e qual a tua figura, com menos de quarenta quilos...

Numa noite de lua cheia...

... o prometido é devido!...

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Foi no ano 2000, na noite de 20 para 21 de Janeiro.

A Lua desapareceu do céu durante uns minutos.

O eclipse foi total.

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(. . .)

Assegurei o acesso ao Bar onde seria feita a refeição da noite, pelo Cristiano. Assegurei a chave do Gabinete de Física onde deveríamos depositar a material, após a observação. 

Assegurei o acesso à sala dos Professores durante toda a noite. Assegurei o o acesso ao Ginásio e à plataforma de observação.

Quando, já em casa me disseram que o céu estava já muito nublado fiquei apreensivo pois, momentos antes eu tinha visto a Lua, já alta, em todo o seu esplendor... Mas era verdade!... Nuvens muito chatas invadiam o céu e impediam a observação  prevista para os mais pequenos, às 21h.

(. . .)

Recolho na internet a fotografia de satélite sobre o tempo. Uma nuvem sobre o Atlântico. nos Açores, fazia-nos pensar o pior.

(. . .)

As 21h, estou no átrio da Escola e vejo chegar o Nuno que veio de Évora para estar connosco. Conversámos sobre os estudos dele. Está a "safar-se" muito bem com notas bastante boas. Ainda bem que assim é! O Nuno vinha "artilhado" com um computador portátil novo e com um digitalizador de fotografia e filme ligado ao aparelho.

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A Filomena chega a seguir e vem um pouco desanimada com as condições do tempo.

Muitos alunos novatos nestas coisas esperavam para ver... Tiveram de se ir embora defraudados pelo tempo.

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Depois foram chegando os restantes "heróis da noite". A Glória, a Sandra, e a Marina. A Ana Maria e a irmã Luísa. O Carlos Belo. O italiano que nos prometeu a "pasta" para a Ceia. Que prometeu e cumpriu!! É muito divertido. Não admira que o mulherio aqui da Escola ande com ele nas palminhas... Apareceram depois o Miguel Nunes que trazia o Pai que é Pastor de uma religião qualquer e veio ver como eram as coisas e a quem o filho iria ficar entregue toda a noite. Parece um homem desempenado. Mas é novo de mais para ser Pastor e para ser Pai do Miguel!, mais pareciam irmãos... Demorou pouco tempo. Espreitou Júpiter e saíu... O filho, pelos vistos, ficava bem entregue!

Estava também a Filipa, filha da Nelinha.

Preparámos os meios de observação. E de fotografia. Acompanhámos o trajecto da Lua cheia antes do eclipse. Localizámos Saturno e Júpiter. Fotografámos a Lua. Tudo isto antes de o eclipse começar. 

Depois passámos ao Bar onde o Cristiano iniciou a preparação do "Macaroni". 

A mesa foi posta pelo Cristiano e pela Filomena, pela Glória e pela Marina que também "aiutaram il transalpino"

A Glória e a Filó na cozinha do bar na Sala dos Alunos

onde decorreu a ceia "matinal"...

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Cristiano, o ilustre cozinheiro

que preparou a "pasta"

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Os ´últimos" retoques do 

Mestre Cristiano

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Foi o Cristiano quem pôs a "pasta" na mesa

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A massa marchou... que a fome era muita. E marchou também a sopinha que as funcionárias do bar nos deixaram feita. Os vinhos que levei foram bem acolhidos. Ambos tintos, um da Cova da Beira e outro das Terras do Sado.

O italiano fez as despesas da conversa! Fala que se desunha... Fala pelos cotovelos mas tem uma conversa agradável.

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O Nuno e a Ana Maria Leitão

duas figuras que deixaram nome no 

Núcleo de Astronomia do Liceu

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No fim vem a festa que gentilmente a Filomena orquestrou para mim. Mandou a Luísa  Leitão entregar-me uma prenda num embrulho muito bonito. Parecia-me uma garrafa de whisky mas era levemente pequena e mais leve do que tal...

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Fiquei com o embrulho na mão durante uns momentos enquanto aparecia à minha frente  o bolo de aniversário a condizer com o ambiente daquela noite... Tinha desenhado em cima o eclipse da Lua, com o círculo de sombra e o círculo de penumbra. Cinco chocolates redondos simulavam cinco posições diferentes da Lua durante a sua trajectória no espaço. Com duas velas em cima... Estava bonito! Estava bem feito! e era muito guloso... 

Um bolo de aniversário lindíssimo...

Vi ali o dedo da Nelinha!...

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Apagaram a luz. Cantaram o "Parabéns a Você"... que o Miguel Nunes acompanhou com o violino que também constava da surpresa...

O italiano estava estarrecido com o ambiente.

O Miguel Nunes acompanhou a "cerimónia" com 

um "Parabéns a Você", no seu magnífico violino e que todos cantaram.

Um pouco antes das 3 horas estávamos a postos e a tempo de constatar que a Lua não se atrasara nem um minuto...

Às 3h01m, aí estava ela a invadir a zona da penumbra. Foram feitas fotos de 5 em 5 minutos. Algumas ficarão boas! Foram feitas fotos aos circunstantes como já tinha sido no Bar durante a ceia.

Enquanto a Lua se manteve na obscuridade os nossos rapazes e raparigas, que entretanto se viram acompanhados pela Ângela, pela irmã e pela Mãe que nos trouxe uns mimos e café quente descobriram uma bola de voley no ginásio. A rede já estava ali colocada... Foi só jogarem... 

A parte final do eclipse foi muito custosa de passar. Enquanto, por volta da meia-noite, quando começámos a preparar os telescópios, a temperatura estava muito amena, a partir das 4h30m, um frio glacial desceu sobre nós. Um grupo razoável sentou-se no chão, de costas contra o muro nascente... sempre com a lua no centro do interesse.

Depois do fim do eclipse alguns professores e outros tantos alunos resolveram permanecer na Escola pois iam ter aulas às 8h e meia...

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Algumas fotos daquela noite:

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A Ana Maria Leitão e a Dr.ª Filomena
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A Dr.ª Glória Silva e a Dr.ª Filomena

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Depois do fim do eclipse alguns professores e outros tantos alunos resolveram permanecer na Escola pois iam ter aulas às 8 e meia...

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Deixo aqui uma série de fotografias do eclipse total da Lua, ocorrido na madrugada do dia 21 de Janeiro de 2000.

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1ª foto

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2ª foto

3ª foto

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4ª foto

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5ª foto

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6ª foto

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7ª foto

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8ª foto

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Se bem me lembro, esta sequência de fotografias foi obtida com intervalos de cinco minutos.

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No dia seguinte o Núcleo de Astronomia da Escola Secundária de Bocage mostrava, no átrio da entrada, um resumo daquilo que os seus componentes realizaram naquela noite inesquecível.

Núcleo de Astronomia

Escola Secundária de Bocage

21.01.2000

Foi Angela Merkel quem disse...

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"Professores não são pessoas comuns e pessoas comuns não são professores. Por favor, 

não escolha ser professor até que você esteja preparado para isso."

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Professores na Alemanha recebem os maiores salários do país. E quando juízes, médicos e engenheiros reivindicam à chanceler Angela Merkel equiparação salarial, ela responde: 

"Como posso eu comparar vocês com quem vos ensinou?"

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Angela Merkel

que Grande Mulher!... 

Uma vida...

Estávamos em Maio de 1945

e aproximavam-se os exames...

Na explicação da D.Maria Celeste Dias tentávamos dar o melhor de nós próprios.

Num desses dias, a nossa Professora levou-nos ao Parque da Cidade e, lá, tirou uma série de fotografias aos seus alunos. Também ela quis ficar com uma recordação nossa...

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No primeiro plano: o Carlos Quintela Guerreiro Góis, o Jorge Calrão, o jjmatos e o Olímpio Mendes de Matos.

No segundo plano: o Domingos dos Santos Barata, o Malé Pinto Cardoso e o Constantino Ribeiro Vaz.

Enquadrando a Noemia Sequeira Ribeiro, encontram-se o Toni Gamas e o jjmatos (sentados) e o NN e o Malé Pinto Cardoso (de pé)

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No primeiro plano: jjmatos, João Salavisa Vicente, Joaquim Martins Batista, Carlos Augusto Quintela Guerreiro Góis e o Tó Caio.

No segundo plano: a Noémia Sequeira Ribeiro, o Toni Gamas, o Constantino Ribeiro Vaz, o Olímpio Mendes de Matos, o António Gonçalves Ribeiro, o António José Cardoso, o Martinho Sequeira (que era de Cardigos, a terra da D.Celeste) e o João Correia Barata.
No último plano: NN, a irmã do Constantino, a Maria de Lurdes Paisana, a Maria da Luz Martins Batista, a Maria Carolina Barata Roxo, a Maria José Salavessa, o João José Gamas, o Malé Pinto Cardoso, NN e, lá ao fundo, o António Lobato de Faria que não era da explicação da D.Celeste mas "alinhava" connosco.
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O Pedro Paiva Pessoa, a Branca Vidal Sestay, e o Luis Marçal Grilo sentados no chão; o Olímpio Mendes de Matos, o Malé Pinto Cardoso e o Vasco Almeida Esteves , com o Tozé Cardoso "lá no alto"...

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Resta-nos a Saudade dos muitos que já partiram...

Hoje há pintura...

Diego Rivera

1886 - 1957
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Portrait of Two Women

1914

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NB.

Obrigado, Mimi.

Escrito na pedra...

 In “Público”
14.04.2021
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“Não existe nenhum homem que, se puder ganhar o máximo, se conforme com o mínimo."

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Friedrich von Schiller

1759 - 1805

poeta

Mais um aluno que nos deixou...

Foi através do "Público" 

de hoje, dia 14 de Abril,

que tive conhecimento da morte do

meu antigo aluno

João Gabriel Fraga Loureiro Moreira.

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João Gabriel Fraga Loureiro Moreira

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Foi meu aluno na década de 60 e fez o 7ºAno em 1967/68.

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João Gabriel em 1966

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O João Gabriel era filho do Dr. Estêvão Moreira, então Reitor do Liceu Nacional de Setúbal.

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Que descanse em Paz.

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Entrego as minhas sentidas condolências 

ao irmão José Manuel.

Humor antigo...

in. "Anedota ilustrada" - 1961

com o traço de René Caillé.

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- Ó Joãozinho!... Joãozinho!... Olha que voltaste a acelerar bruscamente!...

 27 de Abril de 2014

em Espinho.

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No início da caminhada que nos levou de Espinho até à praia de Aguda, passando pela praia da Granja. Uns quilómetros bem medidos, (quatro se bem me lembro...) e sempre à beira do mar.

Nas "Cartas ao Director"...

 ...in "Público"

10 de Abril de 2021

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De:

Eduardo Marques – Porto

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Operação Marquês

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“ Estive a ouvir a leitura do Juiz Ivo Rosa e ouvi inúmeras vezes, com surpresa, falar em “crime que já prescreveu”, num número incomparavelmente superior a todas as intervenções dos media dos últimos dias (jornais, telejornais e debates com jornalistas e outros peritos no caso Marquês).

Do Juiz e do Ministério Público já esperava o que aconteceu: um juiz para o qual a prova de crime só existe se for filmada e o filme atestado por peritos cinematográficos e um ministério Público que também não sabe aferir as melhores provas e cai em descrédito.

Pode-se concluir que a maioria dos jornalistas não compreende as regras das prescrições dos crimes. Neste caso, para já, pode-se dizer que o crime compensou. Só falta reunir num manual todos os passos a dar e advogados a contratar para poder efectuar qualquer acto de corrupção em Portugal e conseguir passar ileso entre os pingos da Justiça e ainda poder vir a ser indemnizado.

Decisões destas só alimentam o extremismo dos fracos.”

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Eduardo Marques

Porto 

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 De:

Ademar Costa – Póvoa de Varzim

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Dia negro para a Justiça portuguesa.

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“Não foi surpresa para os conhecedores do sistema jurídico português e da forma de actuação do juiz Ivo Rosa quanto a provas indirectas, que a acusação de corrupção envolvendo José Sócrates e o grupo Lena não vai para a barra dos tribunais. Esta decisão foi um alívio para o arco da governação. Que contentes estão o PSD e o PS! Para o comum dos portugueses a Justiça é forte para com os fracos e fraca para com os poderosos. Custa saber que o comum dos cidadãos vê os seus bens arrestados, se em falta com o fisco. Custa saber que o dinheiro tudo compra, não a todos, mas aos que mais interesse têm em ser os “donos disto tudo”.

Falta saber se Rui Pinto é condenado. Se tal acontecer, aí sim, os portugueses devem sair à rua manifestando o seu repúdio.”

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Ademar Costa

Póvoa de Varzim

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De:

José Amaral – Vila Nova de Gaia

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A farsa

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No nosso modesto entender como público amante do teatro, Gil Vicente, o pai do nosso longevo teatro, jamais teria “engenho e arte” para levar à cena a farsa que alegadamente tão bem foi encenada pelo juiz Ivo Rosa, se se tiver em conta a súmula que o mesmo levou a efeito televisivamente na tarde de ontem.

Ao principal actor da referida “peça teatral”, o ex-primeiro ministro José Sócrates, presente no acto, só há uma falha visual a apontar-lhe no que concerne à sua indumentária, mas ao qual isso não se lhe pode apontar, mas sim aos aderecistas, que não lhe colocaram umas alvas e imaculadas asas. Para finalizarmos, só queremos corroborar o provérbio que diz “Quem assim tem amigos não morre na cadeia”, ou então pondo-lhe a seguinte adenda: “quem assim tem milhões jamais virá a morrer na cadeia. Mais não podemos dizer, porque saímos a meio da referida sessão televisiva.”

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José Amaral

Vila Nova de Gaia. 

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De:

Manuel Morato Gomes - Senhora da Hora

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Era o ministério Público que estava a ser julgado?

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Vi quase a totalidade da comunicação do juiz Ivo Rosa efectuada ontem. Confesso que em certas passagens fiquei confuso, pois pareceu-me que quem estava a ser julgado não era José Sócrates e outras pessoas, de acordo com a Operação Marquês, mas sim o Ministério Público. Já era conhecida a inclinação do juiz Ivo Rosa para contrariar sempre o MP, mas não imaginava que a obsessão do referido juiz fosse tão grande. Se foi por isso que o sorteio o indicou à terceira tentativa não sei, mas sei, sem dúvida alguma, que nunca, jamais, em tempo algum, alguém será condenado por corrupção, em Portugal, o que é absolutamente lamentável.

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Manuel Morato Gomes

Senhora da Hora.

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De:

Carlos JF Sampaio – Esposende

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Marquês a quente

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“Ivo Rosa entende que Carlos Santos Silva corrompeu José Sócrates com 1,7 milhões de euros, mas o processo não avança apenas porque prescreveu. Apesar disso, este declara-se mais puro do que a Branca de Neve. Supostas intervenções imputadas a Sócrates não são tomadas em consideração, porque estariam fora do âmbito e da competência individual do então primeiro-ministro; a acontecer não poderia ter sido ele apenas… e o testemunho dos seus colaboradores próximos é validado.

José Sócrates não terá passado recado a Lula da Silva sobre a PT, já que as datas das cimeiras e os encontros oficiais agendados entre os dois não o teriam permitido. Já ouviram falar de telefones e outros canais e intermediários? Certamente é e será difícil julgar a corrupção, pelo menos na nossa máquina judicial, mas, apesar de tudo o que foi para já anulado, ficou claro e evidente que foram apanhados!”

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Carlos JF Sampaio

Esposende.

A corrupção nunca existiu...

 ...É o título do Editorial que

Manuel Carvalho

escreve no seu jornal e que o

Público

nos mostra nesta manhã

do dia 10 de Abril de 2021.

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Manuel Carvalho

Director do jornal "Público"

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"A corrupção nunca existiu"

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Em três das mais penosas horas da história da justiça portuguesa, o juiz Ivo Rosa demoliu peça a peça anos de investigação, enterrou o trabalho árduo de vários magistrados e agentes judiciais e arrasou o processo judicial mais simbólico e importante em muitas gerações. Um trabalho assim tão extenso e meticuloso suscita diferentes e legítimas interpretações: que a Justiça funcionou; que a acusação do Ministério Público padeceu de inultrapassáveis debilidades; que as garantias do processo penal ou da Constituição justificam a decisão; que a intervenção de um juiz de instrução nesta fase do processo é um valor ou um disparate. Porém há uma outra constatação óbvia, daninha e incontornável que se tem de tirar das conclusões de Ivo Rosa: se a sua soberana decisão for inatacável, jamais haverá em Portugal um único condenado por corrupção.

(...)

Mas, por muito que queiramos viver com este valor absoluto, há decisões que justificam estranheza e justificam críticas. Por muitas "incoerências", "incongruências", ou falta de lógica da acusação ("mentiras", diz Sócrates), há uma realidade material que continuará por aí a perturbar a paz de espírito: dinheiro, muito dinheiro."

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NB - A quem se estará a referir Manuel de Carvalho ao escrever esta última frase?!...

Recordações...

 ...em 11 de Maio de 1991

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                           GI

Celebra-se hoje...

... em 9 de Abril, o dia da Batalha de La Liz.

Aconteceu em 1918.

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Cemitério de Richbourg

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Nesta batalha, que marcou negativamente a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, os exércitos alemães infligiram uma pesada derrota às tropas portuguesas, constituindo o maior desastre militar português depois da Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578.

Uma vida...

Estávamos em 

Maio de 1944

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Foto tirada na

Fotografia Ceia,

em Castelo Branco

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Eu e o Olímpio.

(com 9 e 11 anos, já com gravata e com uma "marrafinha" que se usava naquela época...)

o Professor Doutor João Mota de Campos...

...faleceu no dia 3 de Abril

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Prof. Doutor João Mota Campos

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Nascido em Vieira do Minho, Braga, em 1927, o Prof. João Mota Campos licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e doutorou-se na mesma área pela pela Faculdade de Direito de Estrasburgo.

Na área do ensino, foi professor catedrático de Direito Europeu e especializou-se na área do Direito Comunitário, na qual produziu diversas obras académicas.

João Mota Campos teve também um papel activo na política. Foi secretário de Estado da Agricultura entre 1960 e 1962 e foi ministro de Estado do Estado e do Plano entre 1971 e 1973. Foi ainda ministro da Agricultura e Comércio até abril de 1974. no último executivo formado por Marcello Caetano.

Depois do 25 de Abril, esteve ligado à área política do CDS. O seu filho, João Luís Mota de Campos, tornou-se também advogado e político, tendo sido secretário de Estado da Justiça, no governo de Durão Barroso.

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Envio as mais sentidas condolências

à Maria Irene e aos filhos.

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Que descanse em Paz.