30 novembro 2022
Hoje, no "Jornal i"...
28 novembro 2022
A pintura de Graça Lagrifa...
"Mais um retrato dos "Excluídos". Desconheço quem fotografou esta viúva de Vrindavan/Índia. Um retrato muito belo que escolhi entre muitos que vi na minha busca. O problema das viúvas em muitas regiões da Índia é real como a sua exclusão a todos os níveis, familiar e social. É um assunto que muito me toca e sobre o qual leio tudo o que posso. O filme "Water" chamou-me para a sua realidade e das várias vezes em que visitei a Índia, aumentou a minha necessidade de saber mais. Aqui deixo agora a minha homenagem a estas "Excluídas".
Humor antigo...
27 novembro 2022
Um grande jogador...
26 novembro 2022
25 novembro 2022
24 novembro 2022
Escrito na pedra...
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“Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.”
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Fernando Pessoa
1888-1935
23 novembro 2022
São quadras, meu bem... são quadras!...
A perguntar se eu te queria.
Fizeste mal, oh mulher,
O malmequer não sabia.
22 novembro 2022
20 novembro 2022
O Mundial de 2022...
19 novembro 2022
Um dia bem passado...
18 novembro 2022
Assisti ao lançamento...
A capa do Livro...
17 novembro 2022
16 novembro 2022
15 novembro 2022
Olhei para a lua...
numa antologia organizada por
Vasco Graça Moura - 2003
14 novembro 2022
Setubalense - 1975 - Abril
13 novembro 2022
12 novembro 2022
São quadras, meu bem... são quadras!...
E a Poesia é Amor!...
Eu Falo bem, na verdade
11 novembro 2022
Humor antigo...
10 novembro 2022
09 novembro 2022
Hanna Schygulla
No suplemento de um dos jornais desta manhã, e a propósito da recente vinda ao Centro Cultural de Belém, como cantora da actriz alemã Hanna Schygulla, fazia-se uma referência aos papéis desempenhados por esta actriz, nos filmes de Fassbinder.
Deixo este apontamento, como curiosidade, sobre uma mulher que foi uma magnífica interprete cinematográfica e que acabou por dar a volta por cima, ao fim de muitos anos, tornando-se agora uma magnifica cantora... apesar da "erosão" do tempo sobre a pele das suas faces...
Sobre o filme "O casamento de Maria Braun" deixo este breve apontamento:
"Em meio a Segunda Guerra Mundial, Maria (Hanna Schygulla) casa-se com Hermann Braun (Klaus Löwitsch), um soldado alemão. Ele desaparece em combate, mas Maria recusa-se a acreditar na sua morte. Trabalhando num cabaré, ela se envolve com um soldado norte-americano, até que o marido reaparece e o amante é acidentalmente assassinado. Hermann assume a culpa e vai para a cadeia, enquanto Maria vai trabalhar com Karl Oswald (Ivan Desny) e logo se torna uma poderosa mulher de negócios."
"Petra Von Kant é uma estilista no auge da sua carreira. Arrogante, narcisista, dominadora, Petra Von Kant, a estilista, faz do seu quarto o atelier de trabalho, onde também vive dia e noite a sua assistente, Marlene, que obedientemente cumpre todas as ordens que lhe são dadas, ocupando-se de todas as tarefas da casa e do atelier. Mas Petra Von Kant, a mulher, sofre, de amor, de casamentos falhados, de relações conflituosas, com a sua mãe e filha. A sua amargura, trespassa todas as suas acções e contagia os que a rodeiam, tornando-a numa mulher mal-amada, só.
Um dia, uma amiga que a visita, apresenta-lhe Karin, uma jovem modelo que procura uma carreira de sucesso. Petra Von Kant, impulsiva, solitária, sequiosa de amor, apaixona-se por Karin, de forma descontrolada, passando de dominadora a dominada, humilhando-se para tentar manter uma relação que sabemos à priori ser impossível, destrutiva, estar condenada ao sofrimento. Petra Von Kant perde rapidamente o controlo da situação, enciumada com as relações com outros homens de Karin, irada com a falta de controle sobre a situação, destruindo com a sua possessividade a sua relação com Karin, sufocando-a, atirando-a inadvertidamente para fora de casa. Tudo isto sob o olhar silencioso da escrava Marlene, a sua assistente, que suspeitamos estar loucamente apaixonada por Petra e que esta sucessivamente humilha. Uma história de amor, de masoquismo, de relações claustrofóbicas, de desespero, sempre no feminino. As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant, a história de uma mulher que está a aprender a amar."
08 novembro 2022
Mais um que nos deixa...
A pintura de Graça Lagrifa...
07 novembro 2022
Observatório da Ajuda...
Viagem rápida sem filas na Ponte e chegada ao Observatório sem enganos! De dia não pode haver enganos… A cúpula do Observatório vê-se de todo o lado. (*NB 1)
Entrámos, pedi na recepção para falar com o Senhor Director e, um breve contacto com o gabinete do Dr. Manuel Marques (* NB 2) a quem fomos anunciados permitiu-nos a subida ao primeiro piso.
No alto da escada em caracol esperava-nos uma funcionária que nos conduziu ao Gabinete onde o Senhor Director nos aguardava.
Após os cumprimentos o Prof. Manuel Marques (*NB2) fez-nos a história do Observatório através das fotografias dos antigos Directores que povoam as altas paredes do gabinete, começando pelo Almirante Oom, passando por Filipe Folque e, já neste século, os Drs. António Perestrelo Botelheiro e Batista dos Santos que foi o antecessor do Dr. Manuel Marques e com quem este muito aprendeu.
Em seguida, e já depois das 11h, conduziu-nos à cúpula do Observatório, onde está montado o telescópio que já foi o mais importante da Europa. Ele mesmo fez o historial do aparelho e dos benefícios que aquela cúpula necessita.
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Só depois descemos ao piso térreo deixando livre a cúpula que, de imediato, foi invadida pelos alunos do Colégio Valsassina.
Cá em baixo, na magnífica sala árabe, a Palestra começou quando já passava das 11h30m. E tendo sido os primeiros a entrar pudemos instalar-nos à vontade, na primeira fila.
O conferencista foi o Prof. Rui Agostinho que mais uma vez mostrou a sua natural qualidade em lidar com plateias de gente interessada. Foi magnífica a sua exposição sobre a posição da Terra no Universo. No final foi muito aplaudido e a sua aula terminou quase às 13h.
O Senhor Director foi adiantando que os dias da semana que mais lhes convinham, seriam a 4ª e a 6ªfeiras. Registei… (* NB3)
Impuseram-me o topo da mesa, com a Filomena à minha direita e, para lá dela, encostada à parede, a Isabel, da Escola Sebastião da Gama. Á minha esquerda, em frente da Filó, ficou a Sandrinha, seguida da Marina que ficou em frente da Isabel
Como entradas, um pãozinho quente muito gostoso, com queijinho de Azeitão, com rodelinhas de chouriço muito bom e presunto de bom aspecto.
Para prato forte, uma “parrilhada” muito bem servida de carnes variadas e acompanhamento de batatas fritas, de cenoura em fibras, saborosos grelos bem cosidos e um esparregado mediano…
Como temos mais olhos que barriga ainda fomos a tempo de impedir que nos fossem servidos dois pratos de “Pernil e javali” que havíamos encomendado… Graças a Deus que fomos a tempo de “desfazer a encomenda”.
Tudo acompanhado por água mineral e por uma garrafa de Borba VQPRD, tinto, de 1996, que nos foi servido de modo impecável, com decantação á vista após abertura à nossa frente, entornado num cristal de grande bojo e gargalo regular… Um grande aparato a justificar o preço gravoso!...
Corações ao alto!... Um dia não são dias…
Os doces foram escolhidos pela Sandra e pela Filomena. Leite-creme queimado com caramelo e Encharcada Conventual para mim e para a Filó que fizemos umas “a meias”, um Doce de requeijão para a Sandra e dois “Mais que bons” para a Marina e para a Isabel.
São uma simpatia, quer o Nunes que nos atendeu quer o funcionário que nos serviu. Nem a conta nos pareceu cara…
Saímos do restaurante quando já eram 15 horas, fazendo a pé, um passeio digestivo, até à entrada da Agronomia onde havíamos deixado o Clio.
Pouco depois, e sem enganos no caminho, estávamos a entrar na bonita Sala da Conferência, onde o holandês Marten Roos Serote, um rapaz jovem, loiro, alto com cara de menino, iniciou a sua palestra sobre “O Sistema Solar”, sob a terna “tutela” de Margarida Serote, sua jovem e sabedora consorte…
A audiência era mais homogénea e mais consciente, sem deixar de ser uma jovem e descontraía audiência…
Quanto ao grupo de Setúbal, eu creio que passaremos a ser, dentro em breve, “os Amigos para quem os palestrantes dirigem as palavras e os olhos quando expõem…”
O Holandês disse que ia falar durante uma hora mas, devido á brincadeira que arranjou para transmitir a sua mensagem, cativou a audiência durante mais quarenta minutos… E, no final, as perguntas dos jovens assistentes prolongou-se por muito tempo dando algum trabalho quer ao Dr. Maarten Serote, quer o Prof. Rui Agostinho.
No final, acabei por deixar entregue aos serviços do Observatório, o alinhamento dos espelhos do meu telescópio. Um dia destes terei de ir lá buscá-lo
No final, e já depois de toda a assistência ter saído, ficámos um pouco mais, trocando impressões com os três Professores e só depois regressámos a Setúbal, num trânsito lento, nos acessos à Ponte, por Alcântara, mas sempre em movimento.
Às 19h30m, estávamos em Setúbal, frente do Liceu, num dos cafés, com a Filomena, a Isabel e a Sandra. A Marina já a tínhamos deixado em casa, em Palmela.
É claro que já não fui dar nenhuma aula…
Nota breve: O “Manuel Marques”, ou melhor, o Prof. Dr. Manuel Nunes Marques, tinha sido meu colega de turma quando ambos frequentámos o 6º e o 7º anos, no Liceu Nacional de Nun’Álvares, em Castelo Branco, nos “idos de 50”…