A economista
Maria João Marques
também se refere a uma
"Greve de terra queimada".
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Maria João Marques
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"Os professores têm motivos de queixa.
Merecem a solidariedade do país
Isto dito, também há que dizer que as greves têm limites."
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e, mais adiante:
" O Stop tem provocado o caos. Já não se percebe se o objectivo é vergar o Governo às pretensões dos professores se é gerar um ambiente de contestação pré-revolucionário.!
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e já no fim:
" No segundo confinamento da pandemia, as escolas mantiveram-se abertas para receber crianças sinalizadas pela CPCJ e as recetoras da Acção Social Escolar. É sabido da necessidade de vigilância pela escola dos alunos que vivem em contextos potencialmente violentos. Há alunos pobres que precisam das refeições que tomam nas escolas. E, no entanto, o Stop quer fechar as escolas, deixando crianças sem refeições e sem vigilância da violência que vivem. Os serviços mínimos foram acordados em arbitragem, garantindo que as escolas se mantêm abertas, não estando sequer abrangidos números mínimos de aulas. Ora o Stop contesta até esta decisão minimalista envolvendo o pessoal não docente.
Chegados a este ponto, a greve do Stop é uma greve indigna.
Uma coisa é uma greve. Outra coisa é terra queimada.
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in. "Público"
01.02.2023
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