Um poema de
Pedro Homem de Melo
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxPedro Homem de MeloPedro Homem de Melo
Anoitecer
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Um dia, pus o pé na juventude.
O ramo estava em flor. E a flor ilude…
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Embriagou-me a luz, a cor e o aroma,
Como se tudo fosse uma redoma.
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Olhei de frente para o meu espelho
E vi um cravo! O cravo era vermelho…
.
Depois, fiquei-me a olhar, a olhar, a olhar…
Ai! Sem dar fé de que subia o mar!
.
E veio a idade – imóvel movimento –
- Nuvem calada que me trouxe o vento…
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in. “Eu hei-de voltar um dia”
1966
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Um dia, pus o pé na juventude.
O ramo estava em flor. E a flor ilude…
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Embriagou-me a luz, a cor e o aroma,
Como se tudo fosse uma redoma.
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Olhei de frente para o meu espelho
E vi um cravo! O cravo era vermelho…
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Depois, fiquei-me a olhar, a olhar, a olhar…
Ai! Sem dar fé de que subia o mar!
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E veio a idade – imóvel movimento –
- Nuvem calada que me trouxe o vento…
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in. “Eu hei-de voltar um dia”
1966
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