Maria José Nogueira Pinto
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Na actual legislatura, Maria José Nogueira Pinto esteve presente nas duas primeiras sessões plenárias, referentes à eleição da presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, não tendo já comparecido à discussão do Programa do Governo.
Jurista de formação, licenciou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi investigadora no Gabinete de Estudos Rurais da Universidade Católica Portuguesa e exerceu diversos cargos em instituições públicas e privadas, nomeadamente como vice-presidente do Instituto Português de Cinema, directora da Maternidade Alfredo da Costa, membro do Conselho Consultivo da Fundação Calouste Gulbenkian, representante de Portugal na Secretaria de Cooperação Ibero-Americana e provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Entrou na política em 1992, como subsecretária de Estado da Cultura do XII Governo Constitucional, dirigido por Cavaco Silva.
Em 1996 aderiu ao Partido Popular, pelo qual era já deputada (independente) na Assembleia da República, desde 1995. Em 1998 disputou a sucessão do CDS-PP a Manuel Monteiro, acabando derrotada no congresso que elegeu Paulo Portas como líder nacional. Foi presidente do Grupo Parlamentar e do Conselho Nacional do CDS-PP e, em 2005, candidatou-se a presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Até 2007 exerceu o cargo de vereadora da Habitação Social, em Lisboa. Em 2009 integrou as listas do PSD para a Assembleia da República.
Durante a doença, Maria José Nogueira Pinto manteve os seus comentários habituais na SIC Notícias e continuou a escrever um artigo no jornal Diário de Notícias. Foi, ainda, autora do livro “o Direito da Terra”, colaboradora da Enciclopédia Jurídica e da Enciclopédia Luso-Brasileira, do Jornal Expresso, Público, A Capital, Diário Económico, RTP e SIC.
Era casada com Jaime Nogueira Pinto, de quem tem três filhos.
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