De uma "Análise" feita por
Manuel Carvalho,
num artigo de opinião editado hoje no
"Público",
transcrevemos um pequeno excerto.
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Na sua continuada devoção de acolher pressões corporativas do funcionalismo público, os partidos da esquerda apagaram esta semana no Parlamento a legislação que exigia provas de avaliação aos professores. Para os deputados do PCP, Bloco e PS (com honrosa excepção de Paulo Trigo Pereira), acabando as provas acabam os problemas de formação dos professores. Deixar-se-á de exigir que condições básicas como o domínio da língua façam parte dos seus atributos. Vai-se continuar a permitir que faculdades produzam em série profissionais aos quais pouco mais se exigiu do que serviços mínimos durante o processo de aprendizagem. Com mais esta manifestação de facilitismo, quem mais perde são as escolas públicas. Se deixar de ser exigente para com a qualidade e o desempenho dos professores é uma política de esquerda, a direita que alegadamente protege os colégios privados agradece. Que se saiba, um docente que dê erros ou seja cientificamente incompetente não tem nestas escolas grande futuro.
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in "Memória futura" com o título
"Na hora da acalmação"
by Manuel Carvalho
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