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11 janeiro 2015

Por vezes também concordo...

...com o Francisco Louçã.
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Francisco Louçã
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No "Público" de ontem, Francisco Louçã elogiou Wolinski, o cartoonista francês agora desaparecido.
Li com agrado a sua prosa:
"Muito se dirá do que aconteceu ontem, do sono da razão que acorda estes monstros, das consequências geoestratégicas e sempre as ameaças.  E o valor imenso da liberdade de imprensa. Palavras certas.
Nada tenho a acrescentar aos editoriais de indignação nem à emoção de ver tantos com a marca de "Je suis Charlie". Só quero lembrar uma das vítimas, Georges Wolinski, 80 anos, uma lenda da cultura francesa.
O Maio de 1968 apanhou-o já com a sua marca de água: um erotómano , dir-se-á com elegância. Um político revolucionário, era o que era, porque queria que homens e mulheres aprendessem sem perder tempo.
A liberdade é mesmo isto. Traços claros, sem medo da insinuação, explorando limites, descobrindo aberturas, procurando prazer, viver com os outros. Wolinski era um herói dos nossos tempos. Que ninguém se arrependa de o ter lido e de ter descoberto com Wolinski que o sexo não é um catálogo."
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NB - Este texto foi escrito em 8 de Janeiro e publicado em 10 de Janeiro
Vem acompanhado por um cartoon da autoria de Wolinski:
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