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14 fevereiro 2013

Alte Pinakothek...

Rubens e Isabel Brant
Pieter Paul Rubens
1557 – 1640

Rubens e Isabel Brant, sua Mulher, sob a Pérgula
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Pieter Paul Rubens foi discípulo dos pintores Adam von Noort e Otto van Veen. De 1600 a 1608 viveu em Mântua (como pintor da corte dos Gonzagas), em Espanha e em Roma, onde conseguiu afirmar-se ao lado de Caravaggio, Reni, Carracci e outros. Quando chegou a Antuérpia já era célebre e foi nomeado pintor da corte dos regentes Alberto e Isabel. Organizou uma oficina em que trabalhavam muitos assistentes e discípulos: só assim pode corresponder aos pedidos de encomendas. Entre as suas realizações de maior vulto contam-se os quadros para a Catedral de Antuérpia (1610 – 1614), o ciclo de Maria de Médicis (1621 – 1625), o Retábulo de Santo Ildefonso (1630 – 1632). Como diplomata realizou viagens oficiais à França, Holanda, Espanha e Inglaterra.
Expoente máximo da pintura barroca flamenga, tratou genialmente todos os temas, desde o retrato ao retábulo. Durante a sua estada em Itália encontrou o caminho para formas mais comedidas, sem, no entanto, perder a sua espontaneidade flamenga, e para uma cor mais viva de raiz veneziana. O tema que constitui, porém, uma limitação à arrebatação da fantasia do mestre, que muitas vezes se compraz em pôr de lado, numa luxuriante riqueza de formas, animais e homens, seres fantásticos, plantas e divindades, sobre a exígua superfície da tela: factores unificantes, na abundante abundância da composição, de uma dinâmica interior que tudo penetra e do ritmo veloz dessa mesma composição.
Por isso, “mito” e “cosmos não são termos demasiado elevados para aquilo que Rubens representa nos seus quadros.
Em 3 de Outubro de 1609 Rubens desposa Isabel Brant, e este quadro deve ser pintado pouco tempo depois do casamento: o seu autor só podia ser quem conhecesse bem a pintura italiana, mas fosse natural da Europa Setentrional. Com efeito, este apresenta, por um lado, clareza de atitude e grande fôlego meridional, mesmo nas dimensões; por outro, um amor pelo pormenor, de acordo com as tradições da pintura flamenga.
Em 1630 Rubens desposou, em segundas núpcias, a jovem Helena Fourment. Morreu em 1640, em Antuérpia, depois de ter alcançado riqueza, reputação e êxito.
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Cfr. Hermann Bauer
In “Grandes Museus do Mundo
Ed.Verbo – Setembro/1973

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