Num pequeno "apontamento" escrito no "Público" de hoje, 26 de Agosto, podemos ler:
O cientista Carlos Fiolhais viu Armstrong numa Tv a preto e branco.
“Foi corajoso e depois calou-se, não foi um homem de espectáculo.”
“Foi corajoso e depois calou-se, não foi um homem de espectáculo.”
Foi de madrugada, numa televisão a preto e branco. Em Julho de 1969, Carlos Fiolhais tinha 13 anos, não sabia que um dia seria físico.
Dessa noite de verão lembra-se de ter ficado acordado, à espera de ver o primeiro homem pisar a Lua.
“Lembro-me de ter sentido que era uma coisa extraordinária”, contou ontem à noite o cientista português, depois de ter sabido da morte de Neil Armstrong. “As pessoas não acreditaram, eu tenho de dizer que acreditei.”
Não sabe se aquela noite terá ajudado a decidir o seu futuro. Nunca teve vontade de ser astronauta que todas as crianças têm. “Fui para Física por causa do espaço pequeno – mas também grande – do que está dentro da matéria". Também nunca teve a coragem , diz. “Neil Arnstrong foi um homem corajoso, não é fácil ser-se o primeiro. E, depois, Armstrong foi um homem muito discreto. Isso também foi um exemplo para todos nós. Ele calou-se, não foi um homem de espectáculo".
No final dos anos 1960, “já havia ciência suficiente para pôr um homem na Lua”, diz. Fez-se porque houve vontade política, como Fiolhais deseja que haja outra vez. “Estou convencido de que se irá à Lua de novo e de que se irá a Marte também".
Naquela noite de 1969, Armstrong não esteve sozinho na Lua. Além de Buzz Aldrin (e de Michael Collins, em órbita) estava toda a humanidade. “Ele era apenas um emissário de todos nós”, diz Carlos Fiolhais. “Não foi só ele que foi à Lua, fomos todos nós”.
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In.”Público”
By Cláudia Sobral.
Dessa noite de verão lembra-se de ter ficado acordado, à espera de ver o primeiro homem pisar a Lua.
“Lembro-me de ter sentido que era uma coisa extraordinária”, contou ontem à noite o cientista português, depois de ter sabido da morte de Neil Armstrong. “As pessoas não acreditaram, eu tenho de dizer que acreditei.”
Não sabe se aquela noite terá ajudado a decidir o seu futuro. Nunca teve vontade de ser astronauta que todas as crianças têm. “Fui para Física por causa do espaço pequeno – mas também grande – do que está dentro da matéria". Também nunca teve a coragem , diz. “Neil Arnstrong foi um homem corajoso, não é fácil ser-se o primeiro. E, depois, Armstrong foi um homem muito discreto. Isso também foi um exemplo para todos nós. Ele calou-se, não foi um homem de espectáculo".
No final dos anos 1960, “já havia ciência suficiente para pôr um homem na Lua”, diz. Fez-se porque houve vontade política, como Fiolhais deseja que haja outra vez. “Estou convencido de que se irá à Lua de novo e de que se irá a Marte também".
Naquela noite de 1969, Armstrong não esteve sozinho na Lua. Além de Buzz Aldrin (e de Michael Collins, em órbita) estava toda a humanidade. “Ele era apenas um emissário de todos nós”, diz Carlos Fiolhais. “Não foi só ele que foi à Lua, fomos todos nós”.
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In.”Público”
By Cláudia Sobral.
Quem não se lembra desta madrugada?... Quem não se lembra da "vigília" que muitos de nós fizemos naquele momento histórico?!...
De tudo o que o Professor nos diz... de tudo nos lembramos também. E apenas fiquei "chocado" (!) quando Carlos Fiolhais nos revelou que tinha apenas 13 anos... Nessa altura, eu já ia nos 34... Fiolhais continua a ser um "menino"...
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