Prof.Aníbal Cunha
A abertura solene da homenagem, marcada para as 18 horas, será assinalada com a conferência "Um exemplo de excelência da Acção em Tempos de Mutação Crísica", a cargo do General António Ramalho Eanes. Após a cerimónia de abertura, é inaugurada a exposição "A Farmácia no tempo de Aníbal Cunha", no Átrio de Química da Reitoria da U.Porto.
São três dezenas de artigos em exposição, todos com uma história diferente e que acompanham tanto a história de Aníbal Cunha como a própria história da Farmácia na Cidade do Porto. Será possível ver instrumentos de trabalho, tal como encapsuladores em bronze, alambiques de cobre e ferro, frascos, boiões e potes de farmácia ou curiosidades tais como o diploma do curso de Medicina de Sir Arthur Conan Doyle, o criador do mítico detetive Sherlock Holmes, ou anúncios publicitários à Pasta Medicinal Couto.
Em exposição, vão estar ainda objectos que marcam eventos que marcaram o rumo das ciências no século XX: uma das placas de Petri em que Fleming descobriu a penicilina ou uma cópia assinada de "Molecular Structure of Nucleic Acids: A Structure for Deoxyribose Nucleic Acid", ou o artigo em que James Dewey Watson e Francis Crick propõem uma estrutura em dupla-hélix para o DNA.
Paralelamente a esta exposição, comissariada por Carlos Afonso, vai decorrer um ciclo de conferências sobre temáticas diversas, relacionadas com Aníbal Cunha e com a evolução das Ciências Farmacêuticas. Até final do ano, o programa da homenagem inclui também um conjunto alargado de mesas redondas, atividades académicas dinamizadas por estudantes da FFUP, visitas ao Museu de Farmácia, entre outras iniciativas.
Natural do Porto, Aníbal Cunha (1868-1931) notabilizou-se ainda pela forte intervenção social e cívica. Ainda jovem, em 1891, foi um dos membros da tentativa de revolta republicana de 31 de Janeiro, após a qual foi obrigado ao exílio em Espanha e no Brasil. Regressado a Portugal, termina os seus estudos na Escola de Farmácia, instituição fundadora da Faculdade de Farmácia, com média de 19 valores.
Em 1911, ano da fundação da U.Porto, tornou-se o 1.º assistente da escola, onde acabaria por ter um papel importante na autonomização do ensino da Farmácia, processo que culminou em 1921, com a transformação da Escola em Faculdade. Enquanto director da FFUP e vice-reitor da U.Porto, Aníbal Cunha desempenhou ainda um papel decisivo na construção do edifício que acolheu a faculdade durante 94 anos (1918-2012), papel reconhecido com o nome da rua onde se encontra o edifício.
São três dezenas de artigos em exposição, todos com uma história diferente e que acompanham tanto a história de Aníbal Cunha como a própria história da Farmácia na Cidade do Porto. Será possível ver instrumentos de trabalho, tal como encapsuladores em bronze, alambiques de cobre e ferro, frascos, boiões e potes de farmácia ou curiosidades tais como o diploma do curso de Medicina de Sir Arthur Conan Doyle, o criador do mítico detetive Sherlock Holmes, ou anúncios publicitários à Pasta Medicinal Couto.
Em exposição, vão estar ainda objectos que marcam eventos que marcaram o rumo das ciências no século XX: uma das placas de Petri em que Fleming descobriu a penicilina ou uma cópia assinada de "Molecular Structure of Nucleic Acids: A Structure for Deoxyribose Nucleic Acid", ou o artigo em que James Dewey Watson e Francis Crick propõem uma estrutura em dupla-hélix para o DNA.
Paralelamente a esta exposição, comissariada por Carlos Afonso, vai decorrer um ciclo de conferências sobre temáticas diversas, relacionadas com Aníbal Cunha e com a evolução das Ciências Farmacêuticas. Até final do ano, o programa da homenagem inclui também um conjunto alargado de mesas redondas, atividades académicas dinamizadas por estudantes da FFUP, visitas ao Museu de Farmácia, entre outras iniciativas.
Natural do Porto, Aníbal Cunha (1868-1931) notabilizou-se ainda pela forte intervenção social e cívica. Ainda jovem, em 1891, foi um dos membros da tentativa de revolta republicana de 31 de Janeiro, após a qual foi obrigado ao exílio em Espanha e no Brasil. Regressado a Portugal, termina os seus estudos na Escola de Farmácia, instituição fundadora da Faculdade de Farmácia, com média de 19 valores.
Em 1911, ano da fundação da U.Porto, tornou-se o 1.º assistente da escola, onde acabaria por ter um papel importante na autonomização do ensino da Farmácia, processo que culminou em 1921, com a transformação da Escola em Faculdade. Enquanto director da FFUP e vice-reitor da U.Porto, Aníbal Cunha desempenhou ainda um papel decisivo na construção do edifício que acolheu a faculdade durante 94 anos (1918-2012), papel reconhecido com o nome da rua onde se encontra o edifício.
Em 1956/58, gastei algumas "solas de sapatos" a percorrer a rua Aníbal Cunha que atravessa a rua da Torrinha e ficava a "dois passos" do Lar da JUC, na rua da Cedofeita... Agora, são só recordações!... Boas recordações...
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