que se fez, no espaço
"Casa d'Avenida",
o lançamento do livro que
Alberto Alves
escreveu sobre o
Café Central,
situado na
Praça de Bocage,
exactamente no local onde havia existido a esplanada daquele que eu considero ter sido o verdadeiro "Café Central".
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O Café Central, em Setúbal, era o ponto de encontro das mais variadas camadas de população. Jovens estudantes, professores das escolas da zona, comerciantes, artistas, animadores de colectividades e forasteiros com encontros ali marcados ou não, eram visita frequente do agradável local. O Central viu de tudo: negócios, fruição cultural, animadas discussões, expontâneas performances. Vivências que são agora memórias registadas em livro por Alberto Alves, seu proprietário, que aqui faz relato emocionado de bons momentos ali passados. O lançamento é esta quinta-feira, na Casa da Avenida, em Setúbal. Vamos dar dois dedos de conversa sobre o assunto. Vamos recordar. Até já. (in."blogOperatório", de José Teófilo Duarte)
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A fotografia escolhida pelo autor do livro "Café Central - Setúbal" para a capa foi obtida há 50 anos numa mesa da esplanada, em 10.Abril.1969, creio que ainda na primeira esplanada ali existente. o seu Autor deu-lhe um título
"Poema para iludir a vida…"
e já esteve exposta em algumas mostras fotográficas.
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Diz Alberto Alves que: "Tanto quanto sei, o Café foi propriedade da família Morais Lobo que, algum tempo antes, o tinha vendido aos irmãos Rocha -- Manuel ou Manolo, Valentim e Laureano. Estes exploravam também o famoso restaurante "Clube Naval" e eram pessoas com grande experiência neste ramo de actividade." Alberto Alves referia-se agora ao 1º Café Central, o tal que tinha uma porta giratória.
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A cerimónia da apresentação do livro "Café Central - Setúbal" foi iniciada com as palavras proferidas pela Sr.ª Dr.ª Maria João Rebelo Neves Frade, directora da área cultural da "Casa d'Avenida", para uma assistência muito ligada à Cultura da cidade, à Universidade Sénior e à Lasa.
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Dr.ª Maria João Frade
no uso da palavra
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Feitas as apresentações do autor e do editor da obra a apresentar, passou a palavra a este último -- José Teófilo Duarte
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Na mesa o autor e o editor da obra,
Alberto Alves e José Teófilo Duarte
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José Teófilo Duarte
dissertando sobre a obra apresentada
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e o autor, Alberto Alves que nos disse algumas palavras
sobre a história do Café Central… do 2º Café Central.
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Na conversa que se estabeleceu depois, com alguma intervenção do público que se manteve sempre atento, Alberto Alves e José Teófilo Duarte recordaram pontos de interesse que cobriam toda esta obra.
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A reunião terminou com uma sessão de autógrafos que se prolongou por algum tempo.
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A tarde mantinha-se tórrida e, uma vez em casa, tentei recordar o que acabava de ver e ouvir, na "Casa d'Avenida". Em dada altura, recordei com muita saudade, os três sócios do Alberto Alves que tiveram um papel importante na abertura e na manutenção do "Café Central", nesta sua segunda fase:
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o Rui Crespo de Oliveira .
era proprietário de uma empresa de mobílias na rua Dr.Paula Borba, e era um companheiro divertido de quem todos gostavam. Foi ele quem tomou a peito a organização legal do empreendimento, com a Câmara Municipal de Setúbal.
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Rui (Carmona) Crespo de Oliveira
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O Rui Carmona era um homem divertido mas que desempenhava muito bem o papel de Gerente principal do estabelecimento.
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o Manuel Martins Caro Marquilhas era o Chefe da Secretaria do Governo Civil e o representante da Comissão Regional de Turismo, na Comissão de Festas da cidade,
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Manuel Martins Caro Marquilhas
"apanhado" num "self-service", no
Clube Setubalense.
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o José Fernandes Alves Cândido era Secretário de um sector da Câmara Municipal de Setúbal e acumulava também o cargo de Secretário-Geral da Comissão de Festas da Cidade de Setúbal. Um auxiliar indispensável... .
José Cândido numa noite de
Inauguração da Feira de Setúbal
em plena Avenida Luísa Todi.
Vive há uns anos largos no Algarve.
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Gostei de recordar estes três Amigos numa
tarde em que só um deles pode estar presente:
o Alberto Alves, autor do "Café Central".
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Parabéns, Alberto Alves.
1 comentário:
Quanto à foto que o autor do livro decidiu pôr na capa , diz o povo que " a modéstia quer-se na conta certa : nem de mais nem de menos" . Fazes o favor de reeditar completando a verdade , até para que reze na história . Assim , não vale . Abraço .
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