Foi escrito em 2009 pela juíza Adelina Barradas de Oliveira, que quis homenagear a escritora no aniversário da sua morte.
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Adelina Barradas de Oliveira
é juíza no Tribunal da Relação de Lisboa.
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Sophia de Mello Breyner Andresen
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Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
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Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os Homens…
Há mulheres que são maré em noites de tardes…
e calma
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Adelina Barradas de Oliveira.
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Em entrevista cedida ao "Publico", a autora do poema proferiu as seguintes palavras:
"Diga que os tais versos fraquinhos, que nunca poderiam ser da Sophia, são da Adelina Barradas de Carvalho (sic) e que foram "escritos há 10 anos, no dia da morte de Sophia e na data do aniversário da filha da autora do blogue onde os encontrou.", sugeriu a juíza ao jornalista. "A César o que é de César, a Sophia o que na realidade é dela e a mim o que é meu.", acrescenta. "Assim, ficamos todos descansados e termina o mistério."
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Em entrevista cedida ao "Publico", a autora do poema proferiu as seguintes palavras:
"Diga que os tais versos fraquinhos, que nunca poderiam ser da Sophia, são da Adelina Barradas de Carvalho (sic) e que foram "escritos há 10 anos, no dia da morte de Sophia e na data do aniversário da filha da autora do blogue onde os encontrou.", sugeriu a juíza ao jornalista. "A César o que é de César, a Sophia o que na realidade é dela e a mim o que é meu.", acrescenta. "Assim, ficamos todos descansados e termina o mistério."
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