Vale tudo? Vale, pois!...
Na edição de 14 de Outubro
do jornal "O Diabo"
(corre na net).
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Mao Tsé Costa
Portugal assiste ao espectáculo escabroso de um político que, para se manter na ribalta, não olha a meios. Não apenas àqueles meios a que, dando o desconto, os eleitores estão dispostos a fechar os olhos como truques do ofício – mas também a meios e a truques que surpreendem e chocam os próprios oficiais do ramo.
Entre boquiabertos e incrédulos, os portugueses vêem revelar-se perante os seus olhos, sem peias nem vergonha, sem eufemismo ou sequer disfarce, um político que tenta enganar, ao mesmo tempo e em directo, todos os parceiros de um jogo que devia ter um mínimo de limpeza. Politicamente criado no mundo amoral das “Jotas” partidárias, ele talvez pense que não há limites para aquilo que um homem público pode fazer. Mas engana-se. E se os portugueses pudessem ter adivinhado o espectáculo triste que ele hoje oferece, a derrota “poucochinha” que lhe deram no dia 4 de Outubro teria sido bem mais expressiva.
Entre boquiabertos e incrédulos, os portugueses vêem revelar-se perante os seus olhos, sem peias nem vergonha, sem eufemismo ou sequer disfarce, um político que tenta enganar, ao mesmo tempo e em directo, todos os parceiros de um jogo que devia ter um mínimo de limpeza. Politicamente criado no mundo amoral das “Jotas” partidárias, ele talvez pense que não há limites para aquilo que um homem público pode fazer. Mas engana-se. E se os portugueses pudessem ter adivinhado o espectáculo triste que ele hoje oferece, a derrota “poucochinha” que lhe deram no dia 4 de Outubro teria sido bem mais expressiva.
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