“Acho que aos 80 anos vou ser diferente”, disse um dia Brigitte Bardot. Nem 30 anos teria. E aos 80, que se celebram hoje, como vive “a única estrela que a França teve”?
“Não sou feliz, mas não sou infeliz”, confessou a actriz que um dia chegou sensual, magnífica, provocadora como um ovni na paisagem do cinema francês, mas também na sociedade".
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Brigitte Bardot
“Um dia ela disse não e nós sentimo-nos abandonados", escreve Jean-Max Causse.
"Agora que ela se foi embora, incontáveis rapazes se perguntam, há mais de 40 anos, como foi crescer sem ela", escrevera antes o jornalista Michel Grisolia num livro que lhe foi dedicado e que é citado no texto de apresentação do ciclo Brigitte Bardot, como o título da canção de Dario Moreno:
"Brigitte Bardot, bravo
Por ti, a cada segundo,
bate o coração de um homem".
Nunca mais houve nada parecido",
"Na altura queríamos ser todas como ela, mas não sabíamos nem podíamos", confessa-nos outra espectadora "quase da idade dela", que acrescenta:
"Ela foi, muitas vezes, a única liberdade a que tínhamos direito".
"Ela não era apenas uma figura do cinema, era a França libertada".
BB acertou na sua previsão... está um "nadinha" diferente.
Mas tornou-se uma Senhora com Classe.
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