...e os Miró.
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Canaletto
OS MIRÓ E A FALTA DE MEMÓRIA
Um dos maiores defeitos dos portugueses - e de que padecem incomensuravelmente os políticos portugueses - é terem a memória curta. Em 2005, quando era governo, o mesmo PS que hoje rasga as vestes de indignação por causa dos Miró, deixou sair de Portugal a Colecção Champalimaud, de que faziam parte telas de artistas como Canaletto, Fragonard, Guardi, Boucher, e que foi...direitinha para Londres, ser leiloada... na Christie´s. A justificação do Ministério da Cultura, de Isabel Pires de Lima, através do Instituto Português de Museus (IPM), foi esta: «A saída da colecção de Portugal foi autorizada pelo Instituto Português de Museus, com a justificação de que a sua exportação não podia ser evitada, uma vez que as peças são estrangeiras e foram compradas há menos de 50 anos.» E a aquisição, pelo Estado, de um precioso Canaletto (na foto) que acabaria por ser licitado por 16 milhões e 800 mil euros, foi secamente considerada "não prioritária" pelo mesmo IPM. À tropa de choque cultural do PS, liderada pela menina Medeiros e pela D. Canavilhas, aconselho, portanto, menos banzé e mais suplementos para a memória.
Um dos maiores defeitos dos portugueses - e de que padecem incomensuravelmente os políticos portugueses - é terem a memória curta. Em 2005, quando era governo, o mesmo PS que hoje rasga as vestes de indignação por causa dos Miró, deixou sair de Portugal a Colecção Champalimaud, de que faziam parte telas de artistas como Canaletto, Fragonard, Guardi, Boucher, e que foi...direitinha para Londres, ser leiloada... na Christie´s. A justificação do Ministério da Cultura, de Isabel Pires de Lima, através do Instituto Português de Museus (IPM), foi esta: «A saída da colecção de Portugal foi autorizada pelo Instituto Português de Museus, com a justificação de que a sua exportação não podia ser evitada, uma vez que as peças são estrangeiras e foram compradas há menos de 50 anos.» E a aquisição, pelo Estado, de um precioso Canaletto (na foto) que acabaria por ser licitado por 16 milhões e 800 mil euros, foi secamente considerada "não prioritária" pelo mesmo IPM. À tropa de choque cultural do PS, liderada pela menina Medeiros e pela D. Canavilhas, aconselho, portanto, menos banzé e mais suplementos para a memória.
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(corre na net...)
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