.
São excertos do artigo publicado
hoje, no "Publico"
por Andreia Sanches
.
O caracol é um “crustáceo”. E “escrúpulo” significa "pôr-do-sol”.
Estes foram alguns dos erros cometidos por candidatos a
professores primários, em Madrid, num exame realizado em Março, no âmbito de um
concurso de professores.
No total, 86% dos candidatos chumbaram num teste com
perguntas a que é suposto um aluno de 12 anos saber responder.
Depois disso, Madrid alterou as regras de avaliação dos
candidatos e o exame passou a ser o que mais vale na selecção – mais do que o
tempo de serviço.
A forma como em cada país se está a tentar elevar a
qualidade dos professores, varia. Em Portugal é esse – garantir a qualidade – o
argumento para a criação de uma Prova de Avaliação de Conhecimentos, Capacidades
e Competências.
(…)
Este polémico tema foi recuperado pelo actual Governo.
“Estamos convencidos de que os professores, com a qualidade
manifesta, terão condições de ficarem aprovados”, dizia ontem aos jornalistas o
Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho que falava no
final de um encontro com os sindicatos, que deixaram claro que não aceitam o
que está a ser proposto.
.
NB-
NB-
…De que têm medo os sindicatos??!!!
Que os professores chumbem por carências científicas ou
pedagógicas??!!...
Afinal o que é que os sindicatos defendem??!!!
A manutenção de alguns professores que há muito tempo deviam
ter escolhido outra profissão?!...
Será que os sindicatos julgam que assim, desta maneira, contribuem para a melhoria do ensino dos nossos alunos?!...
.
(de novo a palavra de Andreia Sanches):
Será que os sindicatos julgam que assim, desta maneira, contribuem para a melhoria do ensino dos nossos alunos?!...
.
(de novo a palavra de Andreia Sanches):
.
Uma prova do tipo da proposta pelo Governo português,
exigida a quem se candidata a um concurso de colocação em escolas públicas só é
mencionada no caso espanhol.
O documento explica que a prova em Espanha é escrita e tem
diferentes componentes, uma mais orientada para o teste das competências
científicas, outra mais relacionada com a aptidão para ensinar.
.
.
A presidente da Associação Internacional de Estudos dos
Professores e do Ensino, Assunção Flores, diz que o modelo de prova, nos termos
em que Portugal pretende aplicá-la, não será frequente. Mais comum, diz, é que
haja uma avaliação dos candidatos à profissão noutros momentos.
(…)
No Reino Unido, por exemplo, todos os alunos de um curso de
formação inicial de professores têm de fazer uma prova de numeracia e outra de
literacia.
“Porque razão estes testes são cada vez mais difíceis?” – é
uma das perguntas que constam da secção “Perguntas frequentes” do site oficial
do Departamento de Educação.
“Porque estes testes são uma ferramenta para elevar o nível
dos que acedem à profissão docente”, é a resposta. Estes testes são feitos
antes do ingresso nas universidades ou durante a frequência das mesmas.
Depois há testes no chamado “período de indução” – como
acontece em vários estados da Alemanha.
Assunção Flores centra-se contudo, no que se passa nos EUA e
em Inglaterra: durante um determinado tempo (um ano nos casos citados), o
professor recém-saído da faculdade é integrado numa escola e acompanhado por um
professor mais experiente.
“Durante esse período tenta-se corrigir fragilidades,
ajuda-se o professor a desenvolver competências que estejam menos desenvolvidas
e, no fim, o professor apresenta um portfólio, que é avaliado, e procede-se (ou
não) à sua certificação.
.
In “Público”
27 07 2013
By Andreia Sanches.
Vale a pena ler todo o artigo que foi publicado na área "Educação", na página Portugal.
1 comentário:
Com o nº 1 do mais numeroso sindicato de profs em Portugal a só saber "puxar para baixo" porque nunca soube "empurrar para cima" , com o que é que se pode contar?
Ainda um dia espero que alguém me explique como é que na Função Pública, em que nunca se admitiu que um "2º qq coisa" chefiasse um "1º qq coisa", montes de indivíduos com cultura académica universitária e de politécnico obedeçam à batuta do nº 1 em causa , em assuntos nos quais qualquer cidadão votante reconhece não o interesse nacional mas tão só o mando partidário .País esquisito, o meu . E não têm vergonha de encher a boca com o 25 de Abril ! OMM
Enviar um comentário