Vasco Pulido Valente deixou hoje a sua Opinião,
num texto a que deu o título
“Heróis do nosso tempo”.
Apenas transcrevo alguns excertos do texto com que nos brinda neste último dia do ano…Penso que "isso" chega…
Vasco Pulido Valente disserta sobre o que algumas personalidades “e o que por aí chamam troika” fizeram do nosso ano de 2011.
.
"José Sócrates – O que admira neste homem é ele ter chegado a chefe de um grande partido e a primeiro-ministro. Tudo o resto se explica: a ignorância, a irresponsabilidade, o autoritarismo e a noção de que a política era uma forma de teatro. Mesmo assim, ganhou a confiança de gente que devia saber mais e os portugueses só correram com ele no último momento. Irá com certeza ficar como o emblema da decadência do regime.”
Cavaco – Depois de um primeiro mandato que se distinguiu pela patriótica ambição de ganhar um segundo…
(…) para não perder um voto, evitou prevenir o país do estado em que de facto estava e da catástrofe que lhe preparavam. Continua a ser o que sempre foi: um discípulo menor de Marcelo Caetano, com uma vaguíssima inclinação para a social-democracia.. Num aperto, não se pode contar com ele.
Pedro Passos Coelho – Simpático, bem intencionado, relativamente instruído e muito bom aluno, tenta cumprir o programa da troika… Mas, no meio disto, até agora não mostrou que tinha a sombra de uma ideia própria e do destino que pretendia dar a Portugal. Alguma retórica “liberalizadora”, ainda por cima obscura e ambígua (…) não chega para convencer ninguém. Os portugueses continuam brandamente a acreditar nele. Sem grande confiança.
..
António José Seguro – Veio do nada, não fez nada, vai voltar para o nada. Perfeito produto de uma escola partidária (…) não merece mais. Hoje mesmo é difícil ouvir com atenção as vacuidades, que ele, provavelmente, toma por pensamento político.
.
(e depois, VPV fala da…)
Troika – Apareceram por aqui uns funcionários que não conhecem Portugal e não falam português. Mas que por inspiração doutrinária já traziam a receita para nos reformar. Que o país não seja exactamente o que eles pensam, nem reaja exactamente como eles querem, nunca certamente lhes passou pela cabeça. Livros são livros e o que vem nos livros vale muito mais do que a realidade. Se as coisas se estragarem, paciência. Eles não se importam. Há no mundo outras freguesias para irem pregar. Esta é a “Europa” onde nos meteram."
.
C’est tout…
Bom ano de 2012, pessoal... Um Bom Ano Novo, Vasco Pulido Valente...
Vasco Pulido Valente disserta sobre o que algumas personalidades “e o que por aí chamam troika” fizeram do nosso ano de 2011.
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"José Sócrates – O que admira neste homem é ele ter chegado a chefe de um grande partido e a primeiro-ministro. Tudo o resto se explica: a ignorância, a irresponsabilidade, o autoritarismo e a noção de que a política era uma forma de teatro. Mesmo assim, ganhou a confiança de gente que devia saber mais e os portugueses só correram com ele no último momento. Irá com certeza ficar como o emblema da decadência do regime.”
Cavaco – Depois de um primeiro mandato que se distinguiu pela patriótica ambição de ganhar um segundo…
(…) para não perder um voto, evitou prevenir o país do estado em que de facto estava e da catástrofe que lhe preparavam. Continua a ser o que sempre foi: um discípulo menor de Marcelo Caetano, com uma vaguíssima inclinação para a social-democracia.. Num aperto, não se pode contar com ele.
Pedro Passos Coelho – Simpático, bem intencionado, relativamente instruído e muito bom aluno, tenta cumprir o programa da troika… Mas, no meio disto, até agora não mostrou que tinha a sombra de uma ideia própria e do destino que pretendia dar a Portugal. Alguma retórica “liberalizadora”, ainda por cima obscura e ambígua (…) não chega para convencer ninguém. Os portugueses continuam brandamente a acreditar nele. Sem grande confiança.
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António José Seguro – Veio do nada, não fez nada, vai voltar para o nada. Perfeito produto de uma escola partidária (…) não merece mais. Hoje mesmo é difícil ouvir com atenção as vacuidades, que ele, provavelmente, toma por pensamento político.
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(e depois, VPV fala da…)
Troika – Apareceram por aqui uns funcionários que não conhecem Portugal e não falam português. Mas que por inspiração doutrinária já traziam a receita para nos reformar. Que o país não seja exactamente o que eles pensam, nem reaja exactamente como eles querem, nunca certamente lhes passou pela cabeça. Livros são livros e o que vem nos livros vale muito mais do que a realidade. Se as coisas se estragarem, paciência. Eles não se importam. Há no mundo outras freguesias para irem pregar. Esta é a “Europa” onde nos meteram."
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C’est tout…
Bom ano de 2012, pessoal... Um Bom Ano Novo, Vasco Pulido Valente...
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