... de Vasco Pulido Valente:
in "Público"
de 18.01.2020
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18 de Janeiro
A sra. Joacine Katar Moreira e o sr. Rui
Tavares tiveram a oportunidade de discutir longamente as suas
divergências e as suas concordâncias sobre a política de um partido
inexistente chamado Livre. Claro que a discussão durou muito tempo mas talvez
as duas personagens se consolem com a ideia de que, teoricamente, podiam ter
levado uma eternidade. A origem e as condições em que foi criado não prometiam
nada de bom para o Livre. De qualquer maneira, aquele pequeno bando de lumpen
proletariat conseguiu fazer-se notado e (Deus sabe como) eleger a sra.
Joacine. A estúpida classe média portuguesa acha graça a estas fitas e para não votar vulgarmente no PS vota no Livre. Tudo aquilo é um equívoco. O Livre não
sabe o que é; e a média burguesia que vota nele também não. Não vale a pena
comentar mais o caso.
Gostava de ver a lista dos hóspedes portugueses que
Isabel dos Santos recebeu no seu apartamento de Monte Carlo. Seria com certeza
muito consolador.
Claro que ela era o casamento perfeito: uma noiva
rica sem país, um país velho sem dinheiro.
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Num artigo que
Natália Faria
publicou em
22.02.2020
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