... um dos Poemas mais bonitos
de João Linhares Barbosa,
"feito letra" de um dos mais belos fados cantados em Portugal.
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João Linhares Barbosa
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Duas lágrimas de orvalho
Caíram nas minha mãos
Quando te afaguei o rosto
Pobre de mim pouco valho
Para te acudir na desgraça
Para te valer no desgosto.
Pobre de mim pouco valho
Para te acudir na desgraça
Para te valer no desgosto
Porque choras não me dizes
Não é preciso dizê-lo
Não dizes eu adivinho
Os amantes infelizes
Deveriam ter coragem
Para mudar de caminho
Os amantes infelizes
Deveriam ter coragem
Para mudar de caminho
Por amor damos a alma
Damos corpo damos tudo
Até cansarmos na jornada
Mas quando a vida se acalma
O que era amor é saudade
E a vida já não é nada.
Mas quando a vida se acalma
O que era amor é saudade
E a vida já não é nada.
Se estás a tempo recua
Amordaça o coração
Mata o passado e sorri
Mas se não estás continua
Disse-me isto minha mãe
Ao ver-me chorar por ti.
Mas se não estás continua
Disse-me isto minha mãe
Ao ver-me chorar por ti.
Quando te afaguei o rosto
Pobre de mim pouco valho
Para te acudir na desgraça
Para te valer no desgosto.
Pobre de mim pouco valho
Para te acudir na desgraça
Para te valer no desgosto
Porque choras não me dizes
Não é preciso dizê-lo
Não dizes eu adivinho
Os amantes infelizes
Deveriam ter coragem
Para mudar de caminho
Os amantes infelizes
Deveriam ter coragem
Para mudar de caminho
Por amor damos a alma
Damos corpo damos tudo
Até cansarmos na jornada
Mas quando a vida se acalma
O que era amor é saudade
E a vida já não é nada.
Mas quando a vida se acalma
O que era amor é saudade
E a vida já não é nada.
Se estás a tempo recua
Amordaça o coração
Mata o passado e sorri
Mas se não estás continua
Disse-me isto minha mãe
Ao ver-me chorar por ti.
Mas se não estás continua
Disse-me isto minha mãe
Ao ver-me chorar por ti.
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De João Linhares Barbosa
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