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13 outubro 2012

A "cereja" que faltava...

Hoje no  Editorial do “Público
Com o título “As novas lições dos rankings escolares”, surge um destaque onde de lê:
O contexto social influi bastante nos resultados,
  mas não é uma fatalidade. O esforço compensa.”
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Pela primeira vez desde há 12 anos, e porque o Ministério da Educação abriu enfim mão de novos dados, o Público apresenta hoje os rankings escolares numa leitura cruzada com o contexto socioeconómico nas escolas.
A análise dos dados (…) permite perceber, por exemplo, a relação dos resultados das escolas com o meio que as envolve. Isto penaliza ainda as escolas públicas, já que foram mais as públicas que ficaram abaixo daquele que era o seu valor esperado (tendo em conta o factor socioeconómico dos alunos), mas também permite distinguir aquelas que, num mesmo cenário socioeconómico desfavorecido, tiveram resultados de mérito.
Uma escola pública de Oleiros teve 11,7 nos exames do secundário e 10,4 nos do básico quando o seu valor esperado era de 8,5 em ambos. Foi das que mais subiram no ranking
(…)
Os novos dados, embora ainda com bastantes lacunas, permitem concluir que, de facto, os contextos socioeconómicos contribuem em muito para os resultados finais nos exames; mas que isso não é uma fatalidade, como comprovam os casos de sucesso nos mesmos meios onde tantos outros falharam. Seja pela qualidade dos professores, pelas opções pedagógicas ou pela forma como se organizam as escolas, as lições a tirar dizem-nos que é possível melhorar os resultados com empenho e esforço, contrariando as adversidades do meio.
(…)
“Urge agir publicamente junto das escolas em maiores dificuldades”. Isto em lugar de desistir delas, quando surgem em maus lugares.
.
Enquadramos aqui e agora o resultado estatístico que deu azo a este apontamento editorial da Direcção do "Público"

Na 1ªcoluna, a Média, seguida da Ordem, do Número de provas, da Diferença entre a nota interna e a do exame, da Nota máxima e da Nota mínima.
Já repararam nos números que constam na penúltima coluna?!... 
A Escola Padre António de Andrade está de parabéns...

 O nome do Padre António de Andrade
escrito no jardim à entrada da Escola Secundária de Oleiros
.
Também hoje, em "Reconquista on line", fui encontrar um artigo sobre o mesmo tema. Transcrevo dele, com a devida vénia ao autor, alguns excertos.

"A Escola Básica e Secundária Padre António de Andrade, de Oleiros, é a escola do distrito de Castelo Branco que surge melhor classificada no ranking das escolas de 2012.
A lista publicada pelo semanário Expresso coloca a Escola Secundária do Fundão em segundo lugar no ranking e o Instituto Vaz Serra, da Sertã, na terceira posição.
(…)
O Diário de Notícias confirma a escola de Oleiros como a melhor do distrito, no lugar 46 da lista nacional. A Secundária do Fundão aparece no lugar 83 e o Instituto Vaz Serra em 104.º.
(…)
O Correio da Manhã atribui o lugar 49 a nível nacional a Oleiros, seguindo-se a Secundária do Fundão em 102 e a Secundária Frei Heitor Pinto da Covilhã em 103.
(…).
A Escola Secundária Nuno Álvares, que nos últimos anos tem dominado a tabela do distrito, surge no quinto lugar do ranking do Expresso e do DN e no quarto lugar no Correio da Manhã".

Escola de Oleiros lidera o Secundário

E, agora, os parabéns à Autarquia que recebe aqui, com as palavras da Directora, "a cereja deste bolo
"O empenho dos professores e o apoio dado pela autarquia às famílias contribuíram para o sucesso da escola de Oleiros", diz a directora Dr.ª Isabel Gonçalves 

A directora da Escola Secundária de Oleiros atribui a subida ao "empenho dos professores", sempre disponíveis para "dispensar mais tempo" aos alunos, apesar da distância que separa alguns docentes dos locais de residência.
"Tentamos sempre criar um bom ambiente e não é por acaso que há professores com saudade da escola quando a abandonam", destaca Isabel Gonçalves em declarações à agência Lusa.
Os transportes e refeições gratuitas, suportadas pelo município, são também apontados como exemplos de apoio às famílias.
O agrupamento de Oleiros foi criado em 2000, englobando o 12.º ano, e Isabel Gonçalves acredita que estão agora a ser colhidos os frutos do acompanhamento contínuo dos alunos.
"Os concursos de colocação de professores por quatro anos também vieram facilitar um melhor conhecimento dos alunos", destaca

Estão todos de Parabéns!...

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