Ó Pátria mil vezes Santa.
--Meu Portugal, minha terra,
Onde vivi e onde nasci!
.
Na tua História me perco,
E nela tudo aprendi.
Mesmo que fosses pequena
E eu te visse pobre e nua,
--Ninguém ama a sua Pátria por ser grande,
Mas sim por ser sua!
António Boto
In. “Baionetas da Morte”
1936
.--Meu Portugal, minha terra,
Onde vivi e onde nasci!
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Na tua História me perco,
E nela tudo aprendi.
Mesmo que fosses pequena
E eu te visse pobre e nua,
--Ninguém ama a sua Pátria por ser grande,
Mas sim por ser sua!
António Boto
In. “Baionetas da Morte”
1936
António Botto nasceu em 1897 na Concavada, em Abrantes. Ainda criança foi viver para Lisboa, tendo sido empregado numa livraria. Após várias viagens ao estrangeiro regressou a Portugal, onde viveu até ser expulso do funcionalismo público em 1942. Partiu então para o Brasil onde veio a falecer, atropelado, em 1959.
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" A obra de António Botto ajusta-se geometricamente a tudo quanto seria de esperar da obra de um esteta. Canta a vida, mas nas mesmas palavras em que a canta, a renega; o que sente nela de belo é o que dela se perde...",
Fernando Pessoa
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