O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apoia a obrigatoriedade de prescrição por denominação comum internacional (DCI), contrariando as posições recentemente assumidas pela Ordem dos Médicos (OM) sobre a nova proposta de lei que quer aumentar a venda de genéricos no país.
"Incomoda-me que a Ordem arraste uma classe para uma tomada de posição que não corresponde à realidade", refere o médico sindicalista Carlos Arroz, considerando que a OM tem lançado "anúncios alarmistas" sobre a segurança dos genéricos.
O que diz a isto, Senhor Bastonário??!!...
."Os médicos têm de ter cautela na língua", avisa o secretário-geral do SIM, que esta semana publicou um artigo de opinião sobre a prescrição por DCI no site do sindicato. Ali, Carlos Arroz defende a prescrição por DCI, concluindo que "décadas de informação sólida internacional acumulada nos países ocidentais" provam que "é essencialmente segura e serve os melhores interesses dos doentes e da sociedade no seu conjunto". Mas fez mais do que apoiar a prescrição por DCI e avançou para algumas críticas às posições assumidas recentemente pela OM que colocam em causa a segurança dos genéricos.
"Os médicos do sistema" devem, assim, "justificar cientificamente as derivas, sem "achismos", fé, impressão ou experiência pessoal."
"Os médicos têm que se fundamentar em medicina baseada em ciência e em factos", prossegue Carlos Arroz, considerando que "as teorias conspirativas ou pseudocientíficas" não honram a classe.
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